Conheça São Drogo, considerado padroeiro do café e das pessoas feias
Entenda a relação de São Drogo com a vida espiritual, a produção de café e as pessoas que sofrem preconceito devido à aparência
Pouca gente conhece São Drogo fora dos grupos religiosos que são devotos a ele, mas ele é um dos santos mais diferentes da Igreja Católica. Nasceu em 1105, na região de Epinoy — hoje parte da França — e perdeu os pais quando ainda era criança. Aos 18 anos, decidiu renunciar a tudo o que tinha e escolheu viver com simplicidade, fazendo orações, peregrinando e buscando se aproximar de Deus.
Com o passar do tempo, passou a trabalhar no campo e a viver de forma mais isolada, focado na vida espiritual. Também fazia longas viagens por motivos religiosos. Segundo histórias antigas, ele teria dons especiais, como a bilocação — ou seja, a capacidade de estar em dois lugares ao mesmo tempo. Além disso, muitos fiéis acreditavam que ele realizava milagres.
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De forma curiosa, São Drogo virou padroeiro de duas áreas bem diferentes: os baristas e produtores de café, devido a sua ligação com o trabalho no campo, e das pessoas chamadas de feias ou que sofrem preconceito pela aparência.
Por que São Drogo é padroeiro do café?
A ligação com o café vem do fato de que ele levava uma vida simples e trabalhava no campo.
Por que São Drogo é padroeiro dos feios?
O motivo de ser considerado protetor das pessoas que sofrem preconceito devido à aparência está em um problema de saúde que ele teria tido — talvez uma doença de pele ou uma hérnia —, o que fez com que ele vivesse isolado. Durante cerca de 40 anos, ficou recluso em um pequeno quarto ao lado da igreja de Sebourg.
Quando é dia de São Drogo?
A festa de São Drogo é comemorada no dia 16 de abril. Até hoje, em algumas partes da França e da Bélgica, sua história inspira muitos fiéis — principalmente agricultores, criadores de animais e pessoas que se sentem rejeitadas por conta da aparência. Sua vida mostra que o mais importante em alguém não é como ela parece, mas sim sua fé, humildade e vontade de ajudar os outros.
Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de OLiberal.com