Qual o santo do dia de hoje, 5 de setembro? Veja a oração de Santa Teresa de Calcutá
Santa Teresa de Calcutá, conhecida como a Mãe dos Pobres, é celebrada neste 5/09 por sua vida de caridade, entrega e misericórdia
No dia 5 de setembro, a Igreja Católica celebra a memória litúrgica de Santa Teresa de Calcutá, também conhecida como Madre Teresa. Fundadora das Missionárias da Caridade, ela se dedicou a servir os mais pobres entre os pobres, levando consolo aos doentes e marginalizados de Calcutá, na Índia, e, mais tarde, em diversos países. Santa Teresa é símbolo do amor em ação e foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz, sendo canonizada pelo Papa Francisco em 2016.
A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo.
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Quem é o santo do dia de hoje, 5 de setembro?
O santo do dia 5 de setembro é Santa Teresa de Calcutá, reconhecida como padroeira dos pobres, dos voluntários e das obras de caridade. Sua memória também é especialmente celebrada como co-padroeira da Arquidiocese de Calcutá, e ela é considerada uma das maiores referências modernas de misericórdia, compaixão e serviço ao próximo.
Qual a oração de Santa Teresa de Calcutá?
"Santa Teresa de Calcutá,
mulher de fé viva e caridade ardente,
que foste um sinal do amor de Deus para os mais pobres entre os pobres,
ensina-nos a ver Cristo nos rostos dos nossos irmãos sofridos,
a servir com alegria e simplicidade,
e a viver o Evangelho com coragem e humildade.
Intercede por nós,
para que aprendamos a amar sem medir,
a dar sem esperar,
e a fazer do serviço ao próximo o caminho da santidade.
Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós. Amém."
Quem foi Santa Teresa de Calcutá?
Santa Teresa de Calcutá nasceu como Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 1910, na cidade de Skopje, atualmente na Macedônia. Desde jovem, sentiu o chamado à vida religiosa e ingressou, aos 18 anos, na congregação das Irmãs de Loreto, na Irlanda. Foi enviada à Índia, onde viveu por anos como professora em Calcutá. No entanto, sua vocação deu um novo passo em 1946, quando, em uma viagem de trem, teve uma experiência espiritual que ficou conhecida como o “Dia da Inspiração”, na qual compreendeu que sua missão era servir os mais pobres dos pobres.
Ela deixou o convento e fundou, em 1950, a congregação das Missionárias da Caridade, dedicada ao cuidado de doentes, famintos, leprosos e abandonados. Sua atuação impactou o mundo — não apenas pelo serviço direto aos necessitados, mas também por seu testemunho de fé, simplicidade e amor incondicional.
Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, mas recusou o banquete da premiação e pediu que o valor fosse destinado aos pobres. Faleceu em 5 de setembro de 1997, e foi canonizada pelo Papa Francisco em 4 de setembro de 2016, durante o Jubileu da Misericórdia.