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Feirante Conceição Costa reclama do entulho acumulado nas calçadas do conjunto Providência

O lixo é proveniente de uma reforma que foi realizada na escola municipal da área, diz a denunciante

O Liberal

Há mais de 20 dias entulhos de uma obra seguem jogados na rua Onze do conjunto Providência, quadra 17, no bairro Maracangalha, em Belém. A feirante Conceição Costa, que detalhou a denúncia para a reportagem, afirma que os detritos são provenientes das reformas realizadas na Escola Municipal Ida de Oliveira. Os entulhos foram deixados em frente à casa da denunciante.


"Todo o lixo foi deixado na calçada e em frente à minha casa. Por conta desse lixão, os carros de lixo não passam mais aqui na via, pois eles entendem que esse aglomerado de lixo virou um ponto de coleta irregular e que depois irão buscar, mas não se sabe quando", conta Conceição.

Os moradores alegam que não há nenhum movimento do órgão público ou da direção escolar para tirar o lixo, que já se encontra no local há mais de quatro semanas. "Eu já pedi, já falei com o diretor, mas eles não me deram nenhuma posição de que vão tirar tudo isso que está ai", acrescenta a feirante.

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Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) comunicou que enviará uma equipe técnica ao local. Se constatado o problema, a Sesan diz ainda que irá notificar a empresa responsável pelo serviço, para que a coleta de lixo na área seja regularizada. O órgão municipal de Saneamento também informou sobre o Zap-Entulho, serviço gratuito, que recolhe até um metro cúbico de resíduos por residência. A solicitação desse serviço deve ser feita, exclusivamente, por meio de mensagem pelo número do WhatsApp: 91 98499-0059.

"Vale ressaltar que, de acordo com a Lei 9.605, Artigo 54, o descarte irregular e indiscriminado de entulhos é crime ambiental, com pena de até cinco anos de reclusão para os responsáveis pelo ato. A população pode contribuir com a fiscalização do órgão, fazendo denúncia ao se deparar com o descarte irregular de lixo. Para isso, basta entrar em contato imediato com as redes sociais do órgão municipal", disse a Sesan.

A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) sobre a questão da água parada e do risco à saúde dos moradores, devido a focos de dengue. Mas, o órgão comunicou que o caso é tratado somente com a Sesan.

A Redação Integrada do Grupo Liberal também entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec). Não obtivemos retorno até o fechamento da matéria. 

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