Autônoma Majezzi Farias diz que população está há 5 dias sem água no Guamá
A denunciante relata os transtornos que ela e outros moradores estão enfrentando há quase uma semana sem abastecimento de água, no bairro do Guamá, em Belém
A denunciante relata os transtornos que ela e outros moradores estão enfrentando há quase uma semana sem abastecimento de água, no bairro do Guamá, em Belém
"Não cai um pingo de água na torneira", é o que diz a autônoma Majezzi Farias, moradora da passagem Jiparaná, localizada no bairro do Guamá, em Belém. De acordo com a denunciante, há 5 dias a população está sendo prejudicada devido a falta de abastecimento de água no local.
A moradora trabalha com vendas de comida em sua casa, e está tendo prejuízo em suas vendas devido a situação. "É difícil viver sem água, eu por exemplo, trabalho em casa, com vendas de alimentos, preciso de água e não tem. Tenho que estar comprando água mineral para fazer as coisas e improvisando para lavar a louça, para a pia não ficar lotada de coisa suja", desabafa.
"Não é a primeira vez que isso acontece. Já vem acontecendo há uns meses. A cosanpa não dá uma justificativa, não avisa quando vai faltar. Simplesmente falta e pronto. A nossa conta de água vem alta, pagamos direito e não temos água”, conta.
Moradores precisam improvisar com o pouco de água que conseguem ter acesso, isso porque uma vizinha tem poço artesiano e cede água para os moradores da rua. "Eu estou improvisando para lavar louça, pego um pouco de água aqui e ali e vou lavando. Senão a pia fica transbordando de louça. Pego água dos vizinhos que têm poço, quando eles cedem", conta.
Na frente da casa da moradora que tem poço, a fila é grande. "Todo mundo está usando a água dos vizinhos, ontem mesmo estava uma fila para pegar água. Quando não tem jeito, acabamos comprando água mineral para fazer as coisas", diz, sinalizando os gastos que tem comprando água mineral para fazer suas tarefas domésticas.
"Da outra vez que faltou água, entramos em contato com a cosanpa, que não deu uma explicação, não fez nada. Estamos desde às 5 horas da manhã nessa fila, pegando água do poço na casa da vizinha. Pessoas que nem podem estar carregando baldes de água, idosos e mães com criança de colo carregando. Fora que estamos atrapalhando a vida da vizinha, gastando energia da casa da vizinha”, lamenta.
Em nota, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) informa que a pressão está reduzida na área e que equipes técnicas já atuam para que o fornecimento de água seja normalizado.
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