MENU

BUSCA

Supervisor de vendas denuncia precariedade e cobra conclusão de obras no bairro do Coqueiro

O serviço começou, mas nunca foi finalizado, deixando a Alameda 1 em condições quase intrafegáveis, segundo relatos dos próprios moradores

O Liberal

Moradores da Alameda 1, no conjunto Jardim Conquista, bairro do Coqueiro, em Belém, enfrentam uma rotina de transtornos por conta de uma obra que deveria ter sido concluída em janeiro de 2025, mas permanece inacabada. Segundo os relatos dos próprios moradores, o serviço chegou a ser iniciado, porém nunca foi finalizado, deixando a via em condições precárias, tomada por buracos, lama e mato.

“Como vocês podem ver na placa, tinha data de início e de término, mas até agora nada aconteceu. A nossa rua continua um caos”, disse o supervisor de vendas Emildo Barros, de 36 anos, em entrevista à reportagem do Grupo Liberal. ​Ele relata que crianças já não brincam mais na rua e vizinhos precisam deixar os carros estacionados do lado de fora, sujeitos a riscos. “Já teve vários casos de carro batido na própria rua. Prometeram que a obra seria feita, mas até agora nada”, acrescentou Emildo Barros.

Além dos riscos à segurança, os prejuízos materiais também se acumulam. Emildo contou que precisou refazer o piso de casa para conseguir guardar o carro na garagem, enquanto um vizinho sequer consegue estacionar no quintal. “Meu vizinho já teve o carro batido porque é obrigado a deixar na rua. A qualidade de vida acabou”, lamentou.

Moradores afirmam não ter recebido nenhuma resposta do poder público sobre o andamento da obra. “Já cobramos, mas até agora absolutamente nada. Só promessas”, criticou o morador, que aponta ainda problemas de saneamento. “Mais à frente virou um ‘lamoeiro’ só, fede a esgoto. Está horrível”, denunciou o supervisor de vendas.

Ao final, o apelo é direto: “Pelo amor de Deus, que façam alguma coisa pela nossa rua. De promessa a gente já está cheio”, concluiu Emildo Barros.

A reportagem do Grupo Liberal entrou em contato com a Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana de Belém (Sezel), em busca de um posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.