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Moradoras reclamam de parada de ônibus sem cobertura na avenida João Paulo II

As moradoras acreditam que uma solução simples já faria diferença

Laura Serejo*

Quem espera ônibus na avenida João Paulo II, entre as ruas, no bairro do Marco, em Belém, enfrenta uma rotina de descaso e desconforto. A parada não possui cobertura, deixando os passageiros expostos ao sol e à chuva. Além disso, o espaço acumula lixo e entulho, tornando o local insalubre e perigoso. As donas de casa Solange Garcia, de 64 anos, e Kadma Fernandes, de 65 anos, reclamam da situação e pedem providências do poder público. O registro foi feito no dia 21 de outubro, quando a reportagem presenciou que um sofá estava abandonado ao lado da parada.

Solange conta que a falta de estrutura causa sensação de vulnerabilidade: “A gente fica vulnerável, é perigoso esperar aqui. Essa passarela próxima é mal frequentada, e aos domingos o ônibus quase não passa. A gente fica meia hora esperando, sem proteção, debaixo de sol ou chuva. É um sofrimento”, relata.

Kadma, que mora em outro bairro e costuma passar pela avenida, reforça as dificuldades enfrentadas por quem depende do transporte público. “Para se proteger do sol, a gente tem que ficar debaixo de uma árvore. É muito quente e, quando chove, não tem para onde correr. Além disso, jogam lixo e até sofá aqui. É triste ver uma situação dessas, falta educação do povo e cuidado das autoridades”, lamenta.

As moradoras acreditam que uma solução simples já faria diferença. “Uma cobertura resolveria muita coisa. Aqui é um local de movimento, mas sem abrigo fica impossível. A gente só quer um lugar digno para esperar o ônibus, nada mais”, completa Solange.

A reportagem solicitou posicionamento da Secretaria Municipal de Zeladoria e Conservação Urbana (Sezel) e a Ciclus Amazônia, sobre a manutenção e a cobertura de abrigos de ônibus na avenida João Paulo II, mas não houve retorno até o fechamento desta edição.