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Toque de recolher do amor? Regra de condomínio proíbe sexo com gemidos após 22h

18 reclamações foram feitas à administração até que, supostamente, uma regra fosse aprovada em assembleia pelos moradores

Rafael Lédo
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Um condomínio teria proibido que os moradores tivessem relações sexuais após as 22h por causa do barulho que os envolvidos estariam fazendo durante o ato. A notícia logo ganhou as redes sociais e ficou a dúvida se a regra seria válida ou estaria infringindo a intimidade das pessoas.

A norma teria sido criada por um condomínio que está localizado no bairro Kobrasol, na cidade de São José, na Grande Florianópolis, em Santa Catarina. Ela até chegou a ser batizada como "toque de recolher do amor", já que os moradores estariam proibidos de fazer sexo com gemidos altos e com batidas de cabeceira no horário de descanso.

A ideia surgia após 18 reclamações formais feitas por quem estava se incomodando com a barulheira.

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Além dos sons feitos durante o ato, as reclamações foram feitas devido a conversas realizadas na madrugada, o que atrapalhava o sossego de todos do prédio. Caso fosse a primeira vez que estivesse incomodando os vizinhos, a pessoa receberia uma advertência por escrito. Se infringisse novamente, já seria multada no valor de R$ 237. O morador também poderia ser exposto com gravações de seus sons no salão de festas.

Como medida para controlar o som, a administração do condomínio planeja instalar sensores de decibéis nos corredores para monitorar o barulho, assim como adotar campanhas educativas para conscientizar os moradores.

A tal regra não foi confirmada por nenhum condomínio da região, mas gerou debate.

O 'toque de recolher' seria válido?

A suposta regra foi alvo de análise por parte de alguns especialistas. A síndica profissional Joice Honorário, em entrevista ao portal ND Mais, comentou: "Barulho por lei é proibido após as 22h pela lei do silêncio, mas isso não quer dizer que relações sexuais possam ser proibidas”. Ela explica que os moradores podem sem multados, mas desde que comprovada a origem do barulho. “O síndico é responsável pela área comum, da porta para dentro a responsabilidade é do dono da unidade”, completa.

A especialista compartilhou que já teve que lidar com barulhos das relações sexuais em situações inusitadas e afirmou que a melhor forma é o diálogo: "Eu entro em contato, sem ofender, falo com calma e converso, explico a situação e conto o que tem causado aos demais", finaliza.

(Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de Oliberal.com)

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