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Mulheres sem sexo regular têm 70% mais risco de morte, aponta estudo

Análise de dados de 14 mil pessoas revela que a falta de sexo pode ser um fator de risco para mulheres, afetando o bem-estar

Jennifer Feitosa
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Não ter uma vida sexualmente ativa pode aumentar significativamente o risco de morte, principalmente para as mulheres. Uma pesquisa recente aponta que a frequência sexual é um componente crucial para a saúde feminina.

Fazer sexo menos de uma vez por semana eleva em 70% o risco de morte em um período de cinco anos para mulheres entre 20 e 59 anos.

Pesquisadores da Universidade Walden, na Pensilvânia, identificaram que mulheres com baixa frequência sexual apresentam níveis elevados de uma proteína associada à inflamação, que causa danos a células e tecidos saudáveis.

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Saúde feminina

Em contraste, participantes com uma vida sexual mais ativa demonstraram baixos níveis dessa proteína, não apresentando risco aumentado de morte.

O estudo foi publicado na revista científica Journal of Psychosexual Health. A equipe enfatizou que, para as mulheres, "a expressão sexual, quantificada pela frequência, é essencial para a saúde física e mental".

A atividade sexual é considerada importante para a saúde cardiovascular geral, possivelmente devido à redução da variabilidade da frequência cardíaca e ao aumento do fluxo sanguíneo.

Detalhes da pesquisa e resultados variados

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados nacionais dos Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC). Foram consideradas informações de 14.542 homens e mulheres, incluindo dados sobre depressão, obesidade, etnia e históricos de atividade sexual.

Curiosamente, a pesquisa apresentou resultados inversos para o sexo masculino. Homens que praticavam sexo com maior frequência tiveram um risco quase maior de morte precoce.

Os dados analisados mostraram que:

  • 95% dos participantes fizeram sexo mais de 12 vezes por ano;
  • 38% praticaram sexo uma vez por semana ou mais;
  • A comparação de mortes foi realizada até o final de 2015, utilizando dados do CDC.

Esses resultados indicam que, independentemente de raça, gênero, idade e da maioria dos outros fatores de saúde, o sexo regular é benéfico para a grande parte dos adultos. Para as mulheres, no entanto, os benefícios se mostram ainda mais significativos.

(Jennifer Feitosa, Jovem Aprendiz, sob supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web de oliberal.com)

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