Jambu tem efeito afrodisíaco e pode aumentar o prazer sexual; entenda
Pesquisas apontam que a planta típica da Amazônia pode até prolongar o prazer durante o sexo
Típico da culinária amazônica e presença obrigatória no tacacá, o jambu vem ganhando fama por motivos que vão além do sabor e da sensação de “tremor” que provoca na boca. Pesquisas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal do Amapá (Unifap) apontam que a planta contém o composto espilantol, responsável por uma série de efeitos no corpo, entre eles, o potencial de aumentar o prazer sexual.
Conhecido cientificamente como Acmella oleracea, o jambu é uma planta típica do Norte do Brasil, famosa por causar uma leve dormência e vibração na boca. Essa sensação é provocada pelo composto natural liberado pelas flores e folhas quando mastigadas.
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Além de estimular o paladar, o espilantol tem despertado o interesse de pesquisadores por seu possível efeito anestésico leve, capaz de prolongar o prazer sexual e retardar o clímax, conforme apontam estudos preliminares.
Um estudo piloto publicado em abril de 2023 na revista científica SAGE Journal, conduzido por pesquisadores da Unifap, mostrou que homens com ejaculação precoce apresentaram melhora após o uso tópico do extrato de jambu. O composto teria atuado como um dessensibilizante suave, ajudando a prolongar o tempo até o clímax sem reduzir a sensibilidade.
Mais do que um ingrediente típico da culinária paraense, o jambu também é considerado um alimento funcional, com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias comprovadas por pesquisas da UFPA. Rico em ferro e vitamina C, o vegetal também ajuda na digestão, fortalece a imunidade e melhora o apetite.
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