MENU

BUSCA

Translado é antecipado e corpo de brasileira morta na Indonésia deve chegar a SP nesta terça

Família pressiona por agilidade e nova autópsia será realizada no Brasil

Estadão Conteúdo

A companhia aérea Emirates antecipou para esta terça-feira, 1º de julho, o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha em um vulcão na Indonésia. O corpo passará por nova autópsia no Brasil e, depois, será velado e enterrado em Niterói (RJ), cidade natal da jovem.

"A Emirates informa que, em coordenação com a família, novos preparativos foram feitos para o transporte do corpo de Juliana Marins, cidadã brasileira que faleceu na Indonésia. O corpo chegará a São Paulo no dia 1º de julho. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família neste momento difícil", informou a companhia em nota.

Após a chegada a São Paulo, o corpo será levado ao Rio de Janeiro e encaminhado para Niterói.

VEJA MAIS 

Governador admite falta de estrutura para resgate de Juliana Marins em área de vulcão

Corpo de Juliana Marins, morta na Indonésia, terá nova autópsia no Brasil
A perícia deve ocorrer em até seis horas após a aterrissagem do traslado em território nacional

Inicialmente, o traslado estava previsto para quarta-feira, 2. No entanto, houve antecipação após a família pressionar nas redes sociais por mais agilidade no processo. Paralelamente, os familiares acionaram a Justiça solicitando uma nova autópsia no Brasil, para confirmar a causa, as condições e o horário da morte — o pedido foi aceito.

Juliana caiu no dia 21 de junho, enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, localizado na Ilha de Lombok. Ela teria despencado em um desnível formado pela cratera do vulcão. O corpo foi localizado quatro dias depois, já sem vida.

Segundo o laudo da autópsia realizada na Indonésia, Juliana morreu em decorrência de hemorragia interna causada pelo impacto de uma das quedas. Inicialmente, ela foi vista a cerca de 300 metros da beira do penhasco; posteriormente, foi encontrada a 600 metros.

A família tem criticado a conduta das autoridades indonésias, especialmente pela demora no resgate. O governo local alegou que as condições climáticas e o terreno dificultaram o acesso ao local onde Juliana estava. Nesta segunda-feira, 30, o governador da província onde fica o vulcão admitiu publicamente a falta de estrutura de resgate na região.