Só 1 em cada 10 praias paulistas se encontra imprópria para o banho
Neste início oficial de verão, 19 das 175 praias do litoral paulista monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão impróprias para banho. A situação é melhor do que no ano passado. No início da estação climática, em dezembro de 2024, o litoral paulista tinha 28 praias impróprias, das quais 13 eram no litoral norte.
Desta vez, são apenas cinco praias com a bandeira vermelha no litoral norte, entre elas a do Itaguá, em Ubatuba. A praia aparece duas vezes na relação da Cetesb porque, por ser extensa, possui dois pontos de monitoramento. As outras 14 estão na Baixada Santista. Santos e Praia Grande têm o maior número de praias impróprias: quatro cada. São Vicente tem três praias com bandeira vermelha; Itanhaém e Peruíbe, uma cada.
Desde 2001, a Cetesb monitora todo o litoral, de Ubatuba, na divisa com o Rio, até Cananeia, na divisa com o Paraná. A amostra é coletada na faixa onde o banhista entra no mar e levada para análise laboratorial de bactérias, como o enterococo. O trabalho segue resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
A agência considera uma praia imprópria para banho quando a água apresenta mais de cem colônias de bactérias por 100 ml de água, em duas ou mais amostras, em um período de cinco semanas. Quando uma praia é classificada dessa forma, a faixa de areia é sinalizada com bandeira vermelha, sendo desaconselhável o uso da praia para banho.
Além das altas concentrações de bactérias fecais, uma praia também pode ser classificada como imprópria em outras situações: presença de óleo; ocorrência de maré vermelha, com floração de algas potencialmente tóxicas; ou surtos de doenças transmitidas pela água.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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