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Forças Armadas vão usar navio de guerra da Marinha como base operacional na COP30

Estadão Conteúdo

As Forças Armadas usarão um navio de guerra da Marinha como base de coordenação e centro de operações na região amazônica durante a COP30. O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico", Capitânia da Esquadra e maior navio de guerra da América Latina, atracou, em Belém, no Pará, para integrar as ações do Comando Operacional Conjunto "Marajoara", criado pelo Ministério da Defesa.

O Ministério da Defesa será o órgão responsável por coordenar a segurança e o apoio logístico durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

A Marinha, por meio da Força Naval Componente (FNC), atuará em conjunto com o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, "reforçando a segurança das infraestruturas críticas, o patrulhamento dos rios e o suporte às atividades logísticas do evento".

A FNC é composta por quatro Grupos-Tarefa (GT): Comando e Controle, sediado no "Atlântico"; Ribeirinho, com cerca de 500 militares e 50 viaturas; Segurança Fluvial, com 11 navios e 27 embarcações, responsável por patrulhas e escoltas; e Apoio Logístico, formado pelo Hospital Naval de Belém, Base Naval de Val-de-Cães e Centro de Intendência da Marinha.

As ações das Forças Armadas serão concentradas nas regiões do Porto de Outeiro, Porto Petroquímico de Miramar, Subestações de Energia de Miramar (Equatorial e Eletronorte), Porto de Belém, rios Pará e Guamá, e áreas adjacentes.

O navio de guerra conta com uma estrutura hospitalar completa e quatro aeronaves, empregadas em missões de transporte, apoio humanitário e emergência médica.

De acordo com o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, contra-almirante Antonio Braz de Souza, o navio "reforça o poder de mobilização das Forças Armadas".

"Com mais de mil militares e dezenas de viaturas e aeronaves a bordo, o 'Atlântico' reforça o poder de mobilização das Forças Armadas e a integração entre Marinha, Exército e Força Aérea em apoio à COP30", diz.