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Flávio Bolsonaro arrecada R$ 1 milhão com 'vaquinha' para famílias de policiais mortos no Rio

Quatro policiais, dois civis e dois militares, foram mortos durante a megaoperação

Estadão Conteúdo

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) arrecadou R$ 1 milhão em uma vaquinha criada para auxiliar as famílias dos policiais civis e militares mortos na megaoperação nas comunidades do Alemão e da Penha no Rio de Janeiro. Criada neste domingo, 2, a campanha de doação já recebeu, até esta segunda-feira, 03, cerca de 18 mil doações.

"Eles perderam suas vidas em uma das operações mais intensas da história recente do Estado, cumprindo o dever de proteger a população, lutando por LIBERDADE para aqueles que vivem sob o domínio de marginais altamente violentos e sanguinários", diz a descrição da campanha de doação.

Quatro policiais, dois civis e dois militares, foram mortos durante a megaoperação. Integrantes do Batalhão de Operações Policiais (Bope), os sargentos Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, 39, estão entre as vítimas.

Segundo o Bope, Serafim foi baleado na região do abdômen. Ele ingressou na Corporação em 2008. "O Sargento Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu sacrifício representa a mais nobre expressão do dever policial: proteger e servir, mesmo diante do maior dos riscos. Que seu exemplo de bravura e dedicação permaneça vivo na memória de todos nós", afirmou o batalhão em comunicado nas redes sociais. Ele deixa esposa e uma filha.

A instituição também lamentou a morte de Fonseca, que ingressou na corporação em 2011. "Sargento Heber dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar. Sua ausência será sentida por todos que tiveram a honra de conhecê-lo", diz o texto. Ele deixa esposa, dois filhos e um enteado.

Os outros dois policiais civis que morreram durante a operação são Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, 34, lotado no 39ª DP (Pavuna).

"Esta campanha foi criada para apoiar suas famílias, que agora enfrentam não só a dor da perda, mas também dificuldades para seguirem suas vidas sem os seus pilares, sem os seus provedores. Toda a arrecadação será integralmente destinada às famílias das vítimas, com transparência total - os comprovantes de repasse serão publicados nas redes oficiais da campanha", diz a campanha.