Quanto o Gemini e o Chat GPT consomem de água e energia? Entenda!
As IAs podem causar diversos impactos ambientais ao planeta
Você já parou para imaginar que cada minuto que passa utilizando Inteligência Artificial (IA) gasta uma certa quantidade de energia e água? De acordo com um relatório do Google, divulgado nesta quinta-feira (21), cada pergunta que um usuário faz ao Gemini, o assistente pessoal de IA da empresa, consome a mesma quantidade de energia que assistir a nove segundos de televisão em casa.
Nesse sentido, um data center (centro de processamento de dados) pode chegar a consumir uma carga de eletricidade equivalente ao total gasto por 100 mil residências, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Além da energia elétrica, constatou-se também que uma consulta de texto simples na ferramenta tecnológica consome cinco gotas de água e emite 0,03 gramas de dióxido de carbono.
Com relação à divulgação desses dados, a maioria das empresas de tecnologia não costuma tornar públicas essas informações, mas o Google espera que esse cenário mude em breve. “Como comunidade, como indústria, não somos muito consistentes na forma como medimos o consumo de energia”, afirmou Parthasarathy Ranganathan, fellow de engenharia computacional do Google, em entrevista ao Wall Street Journal.
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Consumo do Chat GPT
O ChatGPT é considerado hoje uma das ferramentas mais utilizadas entre estudantes e até em ambientes de trabalho, em razão da facilidade e rapidez com que consegue processar a maioria das informações. Mas, assim como o Gemini, ferramenta de IA do Google, ele também gera impactos ambientais por meio do consumo elevado de água e energia elétrica.
O diretor executivo Sam Altman, da OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, revelou que uma consulta média realizada na ferramenta é equivalente ao gasto de energia de um forno ligado. Porém, o diretor não chegou a explicar o que seria uma “consulta média”, nem a metodologia utilizada para chegar a esse resultado.
(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob supervisão de Luciana Carvalho, editora web em Oliberal.com)
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