Volig: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos
Esta medicação é indicada para tratamento de náuseas e vômitos
Volig é um fármaco antiemético, indicado no tratamento de náuseas e vômitos. Encontrada em forma de comprimido, esta medicação não necessita de líquidos ao ser ingerida. Seu uso deve ser orientado por um profissional.
VEJA MAIS
Para que serve o Volig? (Benefícios)
O Volig é indicado para o tratamento de náuseas e vômitos, sendo permitido o seu uso em crianças e adultos. Esta medicação também pode ser administrada em pacientes durante tratamento de quimioterapia e radioterapia.
Assista ao vídeo de especialista sobre a Ondansetrona, substância ativa do Volig
Como tomar Volig?
A administração do Volig deve ser feita via oral. Com as mãos limpas e secas, o paciente, após remover o comprimido da embalagem, deve colocá-lo imediatamente na ponta da língua. O Volig irá dissolver em segundos e precisa ser engolido com saliva. O uso de outros líquidos é dispensável.
- Volig para adultos: dois comprimidos de oito miligramas.
- Volig para crianças entre dois e 11 anos: um comprimido de quatro miligramas.
- Volig para crianças maiores de 11 anos: um a dois comprimidos de quatro miligramas.
- Volig para idosos: mesma dose recomendada para adultos. Dois comprimidos de oito miligramas.
Para prevenir náuseas e vômitos no pós-operatório, o Volig deve ser ingerido conforme a dose indicada acima, uma hora antes da indução anestésica.
Em casos de pacientes durante tratamento de quimioterapia e radioterapia, a dose da medicação varia de acordo com o caso e o potencial emetogênico (provocação de náuseas e vômitos).
Volig durante quimioterapia altamente emetogênica
- Em adultos: três comprimidos de oito miligramas (dose única de 24 miligramas) 30 minutos antes do início da quimioterapia no dia.
Volig durante quimioterapia moderadamente emetogênica
- Em adultos: um comprimido de oito miligramas duas vezes ao dia. A primeira dose deve ser administrada 30 minutos antes do início da quimioterapia do dia e a segunda, oito horas após. Ao término da quimioterapia, é recomendado o uso da medicação duas vezes ao dia, a cada 12 horas, durante um a dois dias.
- Em crianças entre dois e 11 anos: um comprimido de quatro miligramas três vezes ao dia, de oito em oito horas, durante um a dois dias após o término da quimioterapia.
- Em crianças acima de 11 anos: mesma dose recomendada a adultos. Um comprimido de oito miligramas duas vezes ao dia. A primeira dose deve ser administrada 30 minutos antes do início da quimioterapia do dia e a segunda, oito horas após. Ao término da quimioterapia, é recomendado o uso da medicação duas vezes ao dia, a cada 12 horas, durante um a dois dias.
Volig durante radioterapia
- Em adultos: um comprimido de oito miligramas três vezes ao dia.
- Em pacientes com radioterapia para irradiação total do corpo: um comprimido de oito miligramas entre uma ou duas horas antes do início da radioterapia do dia.
- Em pacientes com radioterapia do abdômen em dose única elevada: um comprimido de oito miligramas entre uma ou duas horas antes do início da radioterapia do dia, com doses a cada oito horas após a primeira dose, de um a dois dias após o final da radioterapia.
- Em pacientes com radioterapia do abdômen em doses fracionadas diárias: um comprimido de oito miligramas entre uma ou duas horas antes do início da radioterapia do dia, com doses a cada oito horas após a primeira dose, de um a dois dias após o final da radioterapia.
- Em crianças entre dois e 11 anos: um comprimido de quatro miligramas três vezes. A primeira dose deve ser ingerida entre uma a duas horas antes do início da radioterapia, com doses a cada oito horas após a primeira. Ao finalizar a radioterapia, é recomendado a administração de um comprimido de quatro miligramas três vezes ao dia, de oito em oito horas, entre um e dois dias.
- Em crianças acima de 11 anos: mesma dose proposta a adultos. Um comprimido de oito miligramas três vezes ao dia.
William Rodrigues, clínico-geral, alerta que o Volig “é contraindicado para crianças com menos de 02 anos e os pacientes hepatopatas (doença do fígado) tem que ter acompanhamento médico para utilizar. Existe dosagem máxima e horários mais adequados para utilização da medicação, sendo que a orientação de um profissional é adequada.”
O que tem no Volig?
O Volig é composto por Cloridrato de Ondansetrona di-hidratado. Cada cinco miligramas de Cloridrato de Ondansetrona di-hidratado equivale a quatro miligramas de Ondansetrona.
Em cada comprimido de Volig quatro miligramas, há cinco miligramas de Cloridrato de Ondansetrona di-hidratado. O excipientes desta medicação são: sucralose, aroma de cereja, aroma de menta idêntico ao natural, di-hidrochalcona neoesperidina, glicirrizinato de amônio, óxido de ferro vermelho, crospovidona, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, manitol, sorbitol, maltitol e copovidona.
Em cada comprimido de Volig oito miligramas, há dez miligramas de Cloridrato de Ondansetrona di-hidratado. O excipientes desta medicação são: sucralose, aroma de cereja, aroma de menta idêntico ao natural, di-hidrochalcona neoesperidina, glicirrizinato de amônio, crospovidona, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearilfumarato de sódio, manitol, sorbitol, maltitol e copovidona.
Quais os riscos do Volig?
Esta medicação oferece riscos a mulheres grávidas e lactantes. O uso do Volig nestes casos deve ser recomendado por especialista, com acompanhamento médico ou do cirurgião-dentista. Em crianças abaixo de dois anos, o Volig não deve ser utilizado.
Qual o efeito colateral do Volig?
O clínico-geral William Rodrigues afirma que os efeitos colaterais do Volig são pouco comuns, como dor de cabeça, diarreia ou constipação e coceira no corpo. Além destas reações, é possível apresentar:
- Cansaço;
- Feridas;
- Mal-estar.
Atendimento médico deve ser procurado com urgência em casos de agitação, vermelhidão na face, palpitações, coceira, pulsação no ouvido, tosse, espirro e dificuldade para respirar entre um e 15 minutos após a administração do Volig.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA