Piroxicam: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos
Esta medicação anti-inflamatória pode ser encontrada em formato de supositório, comprimido ou injetável
O Piroxicam é um fármaco anti-inflamatório não esteroide, normalmente indicado para alívio de dores (analgesia) e no pós-operatório. Seu uso deve ser indicado por especialista.
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Para que serve Piroxicam? (Benefícios)
Este medicamento atua como anti-inflamatório e analgésico, bloqueando inflamações e aliviando a dor, além de amenizar a febre.
Ele é indicado em casos de:
- Artrite reumatoide;
- Distúrbios músculo-esqueléticos;
- Dor pós-operatória e pós-traumática;
- Espondilite anquilosante;
- Osteoartrite.
A médica Lídia Gonçalves explica a ação de anti-inflamatórios: “Pretende encurtar o período da inflamação, reduzindo a produção da ciclo-oxigênase e o que chamamos de mediadores inflamatórios (as prostaglandinas, substâncias que provocam maior fluxo sanguíneo no local e produzem substância irritantes).”
Assista ao vídeo de especialista sobre Piroxicam
Como utilizar o Piroxicam?
O Piroxicam pode ser encontrado como supositório, comprimido ou injetável.
- Piroxicam Supositório: a dose é de acordo com a indicação médica com base no motivo do uso, não podendo o tratamento ser superior a 14 dias. É recomendado para pacientes com 18 anos ou mais.
- Piroxicam Comprimido: a medicação deve ser administrada com auxílio de água ou dissolvida em 50 mililitros deste líquido para ingerir. A dosagem é conforme a prescrição médica e motivo de uso, com tratamento inferior a 14 dias.
- Piroxicam Injetável: o fármaco é aplicado na nádega, como injeção intramuscular. A dose é segundo indicação médica e, assim como nos demais formatos, o tratamento não pode exceder 14 dias.
Quais os riscos do Piroxicam?
O Piroxicam é uma medicação contraindicada em casos de:
- Hipersensibilidade à medicação ou a outros anti-inflamatórios não esteroides;
- Histórico de úlcera, sangramento ou perfuração gastrointestinal;
- Insuficiência cardíaca grave;
- Insuficiência renal e hepática grave;
- Tratamento de dor no perioperatório de revascularização do miocárdio;
- Úlcera péptica ativa.
“Quando o uso prolongado é necessário, o médico prescreverá medicamentos que protejam o estômago para minimizar os riscos”, afirma a médica Lídia Gonçalves.
A administração deste fármaco não é recomendada em menores de 12 anos. Pacientes com lesão no reto ou ânus, ou com histórico de sangramento, não pode utilizar a versão supositório.
Qual o efeito colateral do Piroxicam?
Os efeitos colaterais do Piroxicam variam conforme o formato administrado, seja supositório, comprimido ou injetável.
Efeitos colaterais do Piroxicam Supositório:
- Desconforto abdominal;
- Dor abdominal;
- Constipação;
- Diarreia;
- Desconforto epigástrico;
- Flatulência (gases);
- Gastrite;
- Sangramento gastrointestinal;
- Indigesão;
- Náuseas;
- Pancreatite;
- Perfuração gastrointestinal;
- Estomatite;
- Úlcera;
- Vômitos.
Efeitos colaterais do Piroxicam Comprimido:
- Anemia;
- Eosinofilia;
- Leucopenia;
- Trombocitopenia;
- Anafilaxia;
- Anorexia;
- Hiperglicemia;
- Hipoglicemia;
- Retenção de líquidos;
- Depressão;
- Alucinações;
- Insônia;
- Confusão mental;
- Alterações de humor;
- Meningite asséptica;
- Tontura;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Parestesia;
- Sonolência;
- Vertigem;
- Visão turva;
- Irritações oculares;
- Edema ocular;
- Disfunção auditiva;
- Tinido;
- Palpitações;
- Vasculite;
- Hipertensão;
- Broncoespasmo;
- Dispneia;
- Epistaxe;
- Desconforto abdominal;
- Dor abdominal;
- Constipação;
- Diarreia;
- Desconforto epigástrico;
- Flatulência (gases);
- Gastrite;
- Sangramento gastrointestinal;
- Indigesão;
- Náuseas;
- Pancreatite;
- Perfuração gastrointestinal;
- Estomatite;
- Úlcera;
- Vômitos;
- Hepatite;
- Icterícia;
- Redução da fertilidade feminina;
- Alopecia;
- Angioedema;
- Dermatite esfoliativa;
- Eritema multiforme;
- Púrpura não trombocitopênica;
- Onicólise;
- Fotossensibilidade;
- Prurido;
- Síndrome nefrótica;
- Glomerulonefrite;
- Nefrite intersticial;
- Insuficiência renal;
- Edema;
- Mal-estar.
Efeitos colaterais do Piroxicam Injetável:
- Anemia;
- Eosinofilia;
- Leucopenia;
- Trombocitopenia;
- Anafilaxia;
- Anorexia;
- Hiperglicemia;
- Hipoglicemia;
- Retenção de líquidos;
- Depressão;
- Alucinações;
- Insônia;
- Confusão mental;
- Alterações de humor;
- Meningite asséptica;
- Tontura;
- Cefaleia (dor de cabeça);
- Parestesia;
- Sonolência;
- Vertigem;
- Visão turva;
- Irritações oculares;
- Edema ocular;
- Disfunção auditiva;
- Tinido;
- Palpitações;
- Vasculite;
- Hipertensão;
- Broncoespasmo;
- Dispneia;
- Epistaxe;
- Desconforto abdominal;
- Dor abdominal;
- Constipação;
- Diarreia;
- Desconforto epigástrico;
- Flatulência (gases);
- Gastrite;
- Sangramento gastrointestinal;
- Indigesão;
- Náuseas;
- Pancreatite;
- Perfuração gastrointestinal;
- Estomatite;
- Úlcera;
- Vômitos;
- Hepatite;
- Icterícia;
- Redução da fertilidade feminina;
- Alopecia;
- Angioedema;
- Dermatite esfoliativa;
- Eritema multiforme;
- Púrpura não trombocitopênica;
- Onicólise;
- Fotossensibilidade;
- Prurido;
- Síndrome nefrótica;
- Glomerulonefrite;
- Nefrite intersticial;
- Insuficiência renal;
- Edema;
- Mal-estar;
- Dor e/ou incômodo no local da aplicação.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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