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Veja dicas de como comer com equilíbrio nas festas de fim de ano

Nutricionista ensina estratégias para aproveitar as festas com consciência e saúde

Lucas Quirino* e Maiza Santos
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Com a chegada das festas de fim de ano, as mesas fartas de comidas, tradicionais nesta época, chamam atenção e atraem o paladar de qualquer um. O exagero na hora de comer pode ocasionar, em muitos casos, algum malefício no futuro. A nutricionista e especialista em comportamento alimentar, Mariana de Oliveira, de Belém, explica que esse exagero pode trazer mais prejuízos do que benefícios – tanto para a saúde quanto para a relação com a comida.

“A ideia do tudo ou nada se torna muito comum porque muitas pessoas acreditam que o início do ano é o momento certo para mudanças. Elas pensam que, em janeiro, tudo será diferente e que qualquer esforço antes não vale a pena. Durante as festas de fim de ano, com tantas comidas gostosas, a tentação para o exagero é maior, e muitas pessoas acreditam que podem ‘compensar’ depois”, explica a nutricionista.

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Dicas para manter o equilíbrio:

A nutricionista destaca que é possível saborear as comidas das festas sem exageros. Confira suas recomendações:

  • Coma com calma e atenção: Preste atenção ao que está comendo. Comer devagar ajuda a perceber os sinais de saciedade e evita o famoso “comer por impulso”.
  • Não chegue à festa com fome: Evite pular refeições antes das festas. Uma fruta, iogurte ou vitamina antes de sair de casa ajuda a manter o controle.
  • Hidrate-se: Beber água ao longo do dia é fundamental. Muitas vezes confundimos sede com fome.
  • Controle as porções: Sirva pequenas porções dos pratos que mais gosta e saboreie cada mordida. Se afaste da mesa de comida após se servir, para evitar pegar algo por impulso.

“Se perceber que está comendo para aliviar emoções como estresse ou ansiedade, procure outra forma de lidar com esses sentimentos. Aproveite o tempo para conversar com familiares, o momento é de confraternização, faça algo que te acalme e te distraia”, ressalta a especialista.

Enfrentando a pressão social

Lidar com a insistência de amigos ou familiares pode ser um desafio, mas a nutricionista afirma que “o segredo está em respeitar seus limites e comunicar isso de maneira clara". “Se alguém insistir para que você coma mais ou experimente algo, agradeça a oferta com gentileza e diga que já está satisfeito ou que já comeu o suficiente”, orienta.

Mariana de Oliveira destaca que respeitar os próprios limites e comunicar isso é essencial para evitar desconfortos posteriores. A ideia é aproveitar os momentos e as relações, sem deixar a comida ser o centro das atenções.

A especialista conclui dizendo que receitas leves também podem fazer parte da ceia: salada de folhas verdes com nozes e molho de iogurte, farofa de grão-de-bico com cenoura, frango assado com ervas ou sobremesas como mousse de abacate e cacau.

image Lanche natural preparado por Marcelle Falcão. (Foto: Arquivo Pessoal)

Mudança de hábitos

A universitária Marcelle Falcão, de 26 anos, relata que realizou uma readequação alimentar após perceber mudanças no corpo e na saúde. Neste período de festas de fim de ano, ela pretende continuar com as instruções da nutricionista pessoal, que a mostrou como fazer escolhas mais equilibradas, sem precisar exagerar ou abrir mão de alimentos.

“Tenho orientações importantes da minha nutricionista que me ajudam a aproveitar as refeições de forma consciente e saudável, sem culpa ou excessos. Como a ingestão de bastante água, a escolha consciente da refeição que irei fazer e não comer exageradamente sem estar com fome. Uma estratégia importante que usarei será a preparação de lanches do meu plano alimentar, como opções à base de frutas e sanduíches naturais, para garantir uma saciedade importante. Evitando assim, que eu chegue aos eventos com muita fome e acabe cometendo exageros”, afirma.

Marcelle relata que a mudança na alimentação ocorreu nos últimos dois anos da faculdade de Medicina. “Meu tempo no hospital aumentou muito, e isso afetou minha rotina alimentar. Ficava longos períodos sem comer e, quando comia, exagerava na quantidade. Além disso, a falta de atividade física contribuiu para o ganho de peso e trouxe consequências como dores na coluna e nos joelhos”, relembra.

Após buscar orientação nutricional, ela teve uma transformação na relação com a comida. “Antes, eu associava ‘fazer dieta’ a restrições severas. Agora vejo que é possível comer bem, com variedade e prazer. Aprendi que todas as refeições são importantes e que priorizar a organização na preparação delas é algo inegociável, pois está diretamente ligado à minha saúde. Essa mudança não apenas me ajudou a perder peso, mas também me fez sentir mais disposta no dia a dia. Além disso, entendi que é possível fazer escolhas conscientes, equilibrando alimentos que nutrem meu corpo e aqueles que eu gosto, de forma saudável e sem culpa”, declara.

Lucas Quirino (Estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)

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