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Tinidazol: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos

A administração deste fármaco em pacientes grávidas e lactantes deve ser feita com cautela, segundo a ginecologista Débora Queiroz

Lívia Ximenes

Tinidazol é um medicamento ginecológico que pode ser encontrado em creme ou comprimido. Conhecido por ser frequentemente indicado no tratamento de infecções, este remédio tem sua dose variada conforme o diagnóstico médico.

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A médica Lídia Gonçalves recomenda o uso deste medicamento apenas sob prescrição do especialista

Para que serve o Tinidazol? (Benefícios)

O Tinidazol serve para tratar infecções genitais e urinárias em homens e mulheres. Seu uso pode ser em casos de:

  • Amebíase intestinal e hepática;
  • Infecção causada por Trichomonas;
  • Giardíase;
  • Profilaxia de infecções após cirurgias de cólon, gastrointestinais e ginecológicas;
  • Vaginite causada por Gardnerella vaginalis.

Assista ao vídeo de especialista sobre cremes vaginais

Como usar Tinidazol?

Encontrado em duas versões, o Tinidazol pode ser em comprimido ou creme.

Tinidazol comprimido

  • Amebíase extra intestinal: dose única de dois gramas por três dias seguidos.
  • Amebíase intestinal: dose única de dois gramas durante dois ou três dias.
  • Giardíase: dose única de dois gramas.
  • Infecções anaeróbias: primeiro dia com dose única de dois gramas e demais dias com dose única de um grama ou duas doses de 500 miligramas. Tratamento por cinco a seis dias.
  • Prevenção de infecções pós-operatórias: dose única de dois gramas 12 horas antes da cirurgia
  • Tricomoníase urogenital: dose única de dois gramas. É recomendado que o parceiro sexual faça o tratamento simultaneamente.
  • Vaginite inespecífica: dose única de dois gramas por dia, em até dois dias consecutivos.

Tinidazol creme: administrar um aplicador cheio (cinco gramas) no canal vaginal ao deitar durante 14 dias ou duas doses por sete dias.

A médica ginecologista Débora Queiroz recomenda abstinência sexual durante o uso do Tinidazol creme, além de “dar preferência a fazer o tratamento fora do período menstrual e manter a higiene íntima adequada”.

O que tem no Tinidazol?

Esta medicação em comprido é composta por 500 miligramas de Tinidazol. Na versão creme de 80 gramas há 3% de Tinidazol e 2% de Nitrato de Miconazol.

Excipientes: lactose, sacarose, amido de milho, polivinilpirrolidona, talco, estearato de magnésio e ácido cítrico.

Quais os riscos do Tinidazol?

Débora Queiroz, médica ginecologista, fala que o Tinidazol deve ser evitado por pessoas alérgicas ou hipersensíveis à composição do medicamento. “Em mulheres grávidas e lactantes, deve-se avaliar o risco versus o benefício”, afirma. A especialista aponta que o uso não deve ser feito no primeiro trimestre da gravidez e no período neonatal de lactantes.

“Como outros medicamentos de estrutura semelhante, o Tinidazol é contraindicado a pacientes com quadro atual ou antecedente de discrasias sanguíneas. Estes fármacos devem ser evitados em pacientes com distúrbios neurológicos orgânicos”, conclui Débora.

Qual o efeito colateral do Tinidazol?

Entre os efeitos colaterais do Tinidazol, estão distúrbios:

  • Gastrointestinais - vômito, diarreia, náusea, dor abdominal, glossite, estomatite e descoloração da língua;
  • Gerais e no local da administração do medicamento - pirexia e fadiga;
  • Labirinto e ouvido - vertigem;
  • Nutrição e metabolistamo - redução do apetite;
  • Sistema linfático e sanguíneo - leucopenia;
  • Sistema imunológico - hipersensibilidade;
  • Sistema nervoso - cefaleia, convulsões, neuropatia periférica, parestesia, hipoestesia, distúrbios sensoriais, tontura e disgeusia;
  • Tecido subcutâneo e pele - dermatite alérgica, prurido, angioderma e urticária;
  • Urinário e renal - cromatúria;
  • Vascular - rubor.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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