Sêmen no olho faz mal? Entenda os riscos da ejaculação na mucosa ocular
A questão que surge é se é possível contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) por meio do contato do sêmen com os olhos
O coito interrompido é uma forma de prevenção de gravidez usada por alguns casais, mas que pode trazer um grande pesadelo para quem o pratica: a ejaculação no olho. A questão que surge é se é possível contrair Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) por meio do contato do sêmen com os olhos. Segundo a ginecologista Veridiana Salutti, sim, é possível, uma vez que a mucosa ocular pode ser a porta de entrada para as ISTs.
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Apesar do risco de contaminação ser menor devido ao tamanho pequeno do olho, a médica alerta que o contato do sêmen com o olho pode levar a uma infecção. O ideal, nesse caso, é lavar o local com soro fisiológico e não usar água, sabão ou água destilada.
Fetiche
A prática é comum em relações sexuais, principalmente quando os envolvidos têm taras como a crinofilia, que é o fetiche por secreções da parceria, como saliva, suor e sêmen, entre outros. No entanto, essa prática aumenta ainda mais as chances de terminar a noite com sêmen nos olhos, o que pode levar a uma infecção.
Para evitar problemas, o psicólogo especialista em sexualidade Marcos Santos sugere que os casais deem preferência para outras partes do corpo que não tenham mucosas expostas, como as costas, o bumbum, entre as coxas, as mãos, os pés, o cabelo, o seio, o pescoço, o abdômen e os quadris.