Ritalina: para que serve, como tomar e efeitos colaterais
O medicamento é eficaz em casos de Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e Narcolepsia (sonolência excessiva)

A Ritalina é um medicamento que contém como principio ativo o metilfenidato, substância usada no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O fármaco age como um estimulante do sistema nervoso central e é indicado em crianças a partir dos 6 anos, adolescentes e adultos.
Para o uso do remédio, é necessário que haja acompanhamento e prescrição médica durante o tratamento, por se tratar de um medicamento de controle especial, conforme a Portaria 344/98, do Governo Federal.
VEJA MAIS
Para que serve a Ritalina? (Benefícios)
- Estimula a atividade mental, agindo em casos de TDAH;
- Melhora da concentração e desempenho escolar;
- Redução da fácil distração;
- Diminuição da impulsividade;
- Maior atenção em atividades do dia a dia;
- Redução da inquietude física e mental;
- Menor ocorrência de episódios de sono em momentos imprevisíveis, como durante o dia.
Assista ao vídeo de especialista sobre a Ritalina:
Como tomar Ritalina?
A Ritalina pode ser encontrada nas farmácias na forma de comprimidos de liberação imediata, liberação prolongada e cápsulas de liberação prolongada. A dose inicial recomendada para crianças e adolescentes geralmente é de 5mg, duas vezes ao dia, antes das refeições. Para adultos, o início do tratamento é feito com a dose de 10 mg, duas vezes ao dia, antes das refeições.
Segundo a farmacêutica Simone Sena, estas doses podem ser ajustadas conforme orientação do médico responsável e a resposta apresentada pelo paciente durante o tratamento.
O que tem na Ritalina?
Cada comprimido de Ritalina contém: 10 mg de cloridrato de metilfenidato correspondente a 8,65 mg de metilfenidato.
Excipientes: fosfato de cálcio tribásico, lactose, amido, gelatina, estearato de magnésio e talco.
Quais os riscos da Ritalina?
Segundo a profissional, o medicamento não é recomendado em casos de hipersensibilidade ao metilfenidato, glaucoma de ângulo fechado, hipertireoidismo, doença cardiovascular grave, ansiedade grave, agitação, tensão, histórico de dependência de drogas e uso de inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) nos últimos 14 dias. Além disso, o paciente pode desenvolver dependência e abuso da Ritalina, se o fármaco for utilizado de forma inadequada.
"Os riscos associados ao uso da Ritalina incluem efeitos colaterais como insônia, dor de cabeça, perda de apetite, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, aumento da pressão arterial, taquicardia, náuseas e vômitos", explica Simone.
Qual o efeito colateral da Ritalina?
Reações comuns
- Angústia emocional excessiva
- Inquietação;
- Distúrbios do sono;
- Excitação emocional
- Agitação;
- Dor de cabeça;
- Tonturas;
- Sonolência;
- Movimentos involuntários do corpo (sinais de tremor);
- Alterações na pressão arterial (geralmente aumento);
- Ritmo cardíaco anormal e palpitações;
- Tosse;
- Vômitos;
- Dor de estômago;
- Indisposição estomacal.
Reações muito comuns
- Dor de gargante;
- Coriza;
- Diminuição do apetite;
- Nervosismo;
- Dificuldade em adormecer;
- Náusea;
- Boca seca.
Reações raras - informe ao médico se você apresentar
- Inchaço dos lábios ou língua;
- Dificuldade de respirar (sinais de reação alérgica grave);
- Febre repentina;
- Pressão arterial muito elevada;
- Convulsões graves (Síndrome Neuroléptica Maligna);
- Dor de cabeça grave ou confusão;
- Fraqueza ou paralisia dos membros, ou face;
- Dificuldade de falar (sinais de distúrbio dos vasos sanguíneos cerebrais);
- Garganta inflamada e febre ou resfriado (sinais de baixa contagem de células brancas do sangue).
(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA