Loratadina: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos
Anti-histamínico vendido comercialmente como "Claritin" é indicado para quadros de rinite alérgica, pruridos oculares e quadros de alergia leve
Loratadina é um medicamento conhecido pela eficácia no alívio de sintomas alérgicos. Classificada como anti-histamínico de segunda geração, é frequentemente recomendada por especialistas, visto que não causa sonolência, sendo tolerada e indicada para crianças a partir de 2 anos, bem como adultos e idosos. Veja como tomar e quais os benefícios e riscos da Loratadina.
VEJA MAIS
Para que serve a Loratadina? (Benefícios)
- Rinite alérgica;
- Pruridos oculares;
- Quadros de alergia leve.
Assista ao vídeo de especialista sobre a Loratadina
Como tomar Loratadina?
A dose usual em adultos e crianças acima de 12 anos é de 10mg, uma vez ao dia. Abaixo de 12 anos, varia conforme o peso corporal, 5mg até 30 kg, uma vez ao dia.
"Deve ser diminuída para grupos de renais crônicos e hepatopatas. Não deve ser utilizado em forma de xarope por pacientes diabéticos, pois contém açúcar", orienta a médica Camila Ionezawa.
O que tem na Loratadina?
Cada comprimido de loratadina contém: 10mg de loratadina micronizada e excipientes lactose, amido e estearato de magnésio.
Quais os riscos da Loratadina?
Um estudo publicado na revista científica "The Journal of Allergy and Clinical Immunology" mostrou que a loratadina pode ser prejudicial para mulheres grávidas e lactantes. No artigo, os pesquisadores afirmaram que o medicamento pode causar sonolência e outras reações adversas em bebês, visto que é excretada no leite materno.
O estudo da "The Journal of Allergy and Clinical Immunology" também sugere que a Loratadina pode aumentar o risco de aborto espontâneo em mulheres grávidas. Por conta disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota na qual recomenda que, tanto mulheres grávidas, quanto lactantes, evitem ingerir o remédio.
Qual o efeito colateral da Loratadina?
Comuns:
- Cefaleia;
- Astenia;
- Nervosismo;
- Erupções de pele;
- Dispepsia.
Incomuns:
- Perda de cabelo;
- Alterações hepáticas;
- Taquicardia;
- Palpitações;
- Tontura;
- Reações alérgicas severas.
(*Juliana Maia, estagiária de jornalismo sob supervisão da editora de OLiberal.com,Rayanne Bulhões)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA