Ivermectina: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos
Ivermectina é indicada para tratar parasitoses de diversos tipos, além de agir sobre ácaros e piolhos

A Ivermectina é um antiparasitário de amplo espectro, que age diretamente na musculatura de organismos, como em helmintos, causando paralisia. Este medicamento é absorvida no tubo digestivo do paciente, atuando com ação prolongada e potente. O indivíduo que faz tratamento com este remédio começa a sentir a melhora do problema a partir de quatro horas após a ingestão.
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"Age na junção neuromuscular dos parasitas, mais especificamente nos canais de cloreto dependentes de glutamato, paralisando a musculatura dos parasitas e helmintos, ocasionando a sua morte e eliminação. É indicado para tratar diversos tipos de parasitoses", explica a médica Camila Yonezawa.
Para que serve a Ivermectina? (Benefícios)
- Estrongiloidíase intestinal (causada por Strongyloides stercoralis);
- Oncocercose (causada por Onchocerca volvulus);
- Filariose ou elefantíase (causada por Wuchereria bancrofti);
- Ascaridíase ou lombriga (Causada por Ascaris lumbricoides);
- Escabiose ou sarna (causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei);
- Pediculose ou piolho (causada pelo Pediculus humanus capitis).
Assista ao vídeo de especialista sobre a Ivermectina
Como tomar Ivermectina?
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A ivermectina deve ser ingerida em um comprimido a cada 30 quilos de peso. Em pacientes com peso inferior, por exemplo, uma criança que pese 15 quilos, deve ser administrada apenas a metade da pílula;
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Em casos de oncocercose, este medicamento pode ter a dose por quilo aumentada, conforme orientação do médico.
O que tem na Ivermectina?
6 mg de ivermectina e excipientes: celulose microcristalina, amido, estearato de magnésio, fosfato de cálcio dibásico di-hidratado, dióxido de silício, butil-hidroxianisol e ácido cítrico monoidratado.
Quais os riscos da Ivermectina?
A ivermectina é liberada na pediatria para crianças acima de cinco anos com peso superior a 15 quilos. Na gestação, este medicamento é classificado na categoria de risco C, quando não há estudos adequados em mulheres, mas em experimentos animais houve reações no feto.
"A Ivermectina foi associada com baixo peso fetal, por isso só deve ser utilizada se os benefícios superarem os riscos. Possui risco de hepatite medicamentosa, diminuição da função renal e depressão do sistema nervoso central na superdosagem", complementa Camila Yonezawa.
Qual o efeito colateral da Ivermectina?
Comuns:
- Astenia;
- Diarreia;
- Náuseas;
- Dor abdominal.
Incomuns:
- Tontura;
- Constipação
- Tremor;
- Urticária.
(*Juliana Maia, estagiária de jornalismo sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)
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