Homem de 73 anos com impotência sexual inseriu três baterias no pênis e perdeu parte do órgão
Idoso enfiou baterias na uretra para se masturbar e não conseguiu retirá-las, infeccionando o local

Um homem de 73 anos inseriu três baterias similares às pastilhas Tic Tac na uretra, canal do pênis por onde passa a urina. O caso inusitado foi descoberto quando o idoso procurou uma emergência médica na Austrália com fortes dores no pênis.
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Por sofrer com impotência sexual há três anos, já havia realizado inclusive terapias de eletrochoque para recuperar suas ereções.
O idoso declarou que tinha o hábito de inserir corpos estranhos na uretra para se masturbar, mas neste caso as baterias entraram mais profundamente no órgão. No desespero para retirá-las, ele acabou empurrando-as ainda mais profundamente.
Ao chegar ao hospital, o homem não conseguia urinar e apresentava inchaço em todo o órgão. Ainda, a bateria colocada por último havia se danificado lá dentro e os médicos temiam o vazamento de elementos corrosivos no corpo do paciente.
Um artigo foi publicado, no dia 10 de fevereiro, sobre o caso na Urology Case Reports. “Este é o primeiro caso de inserção de baterias deste tipo na uretra. Sabemos de casos da inserção de uma grande variedade de corpos estranhos como fios, ossos, talheres, alfinetes, termômetros, cotonetes e vermes, mas bateira foi a primeira vez e os traumas de seus produtos químicos são extremamente prejudiciais”, escreveram os médicos.
Homem passou por 2 cirurgias
Os médicos que atenderam o paciente disseram ter tentado retirar as baterias com pinças, mas a dor impediu que o procedimento fosse realizado. A solução foi sedar o homem e retirar as baterias em uma cirurgia.
Durante a operação cirúrgica, os profissionais da saúde descobriram que a uretra do paciente estava queimada por conta do vazamento das substâncias corrosivas. Eles cuidaram das queimaduras, prescreveram antibióticos e deram alta para o homem após três dias.
Dez dias depois, o idoso retornou ao hospital com novo inchaço no pênis e muita secreção de pus acumulada no órgão, além de dificuldade de retração do prepúcio.
Os médicos drenaram todo o líquido do pênis em uma nova cirurgia e descobriram que 8 cm da uretra havia necrosado, o que obrigou-os a retirar parte do órgão do paciente, com a substituição do canal por um cateter. O tecido ao redor foi raspado para evitar novas infecções. O homem recebeu alta e os médicos decidiram não fazer enxertos para reconstruir o pênis, já que isso iria expor o paciente à risco de vida por conta de sua faixa etária.
(Eva Pires, estagiária sob supervisão de Fabiana Batista, coordenadora do núcleo Atualidade)
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