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Formigas são treinadas para ‘farejar’ células de câncer, em pesquisa

Um experimento revela que os insetos podem aprender a farejar ainda mais rápido que os cães

Maiza Santos

Um pesquisador da Universidade Sorbonne Paris Nord descobriu que formigas podem farejar células cancerígenas. Segundo o estudo coordenado pelo estudioso, esses insetos podem aprender a farejar células cancerígenas humanas, como os cães já fazem, mas ainda mais rapidamente. A ideia da pesquisa é explorar essa descoberta.

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Como o treinamento com cães pode demorar cerca de um ano e custa dezenas de milhares de dólares, o pesquisador tentou o experimento com formigas um inseto que usa seu olfato poderoso para suas tarefas diárias e aprende rapidamente - e obteve ótimos resultados. 

O cientista, junto a uma equipe de instituições francesas, escolheu a espécie Formica fusca, mais comum no Hemisfério Norte. Os insetos foram submetidos a protocolos de aprendizado em laboratório, nos quais associavam um odor a uma recompensa (uma gota de água com açúcar).

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“Numa primeira sessão de treinamento, a formiga ‘caminhava livremente até encontrar uma gota de água com açúcar. Enquanto bebia, farejava o ambiente (com suas antenas) impregnado de um odor particular”, explica o pesquisador.

Já na segunda etapa, o inseto tinha a opção de ir para um local com o cheiro que havia aprendido e para outro com um cheiro diferente, dessa vez sem uma gota de água com açúcar. Os testes foram realizados com odores de células humanas saudáveis e células cancerígenas (produzidas pelo câncer de ovário) para ver se as formigas aprenderam a diferenciá-las. E então com duas células doentes (de câncer de mama) para saber se os insetos diferenciavam entre dois subtipos de câncer.

Após três sessões, realizadas em um hora, foram suficientes para as formigas aprenderem. No entanto, ainda é necessário analisar a eficácia desse método em  testes clínicos com um organismo humano completo. Experimentos preliminares estão sendo realizados com a urina de camundongos que sofrem de câncer.

(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Ana Carolina Matos)

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