Dia do Orgasmo: veja mitos e verdades sobre o prazer feminino

Entenda algumas crenças equivocadas sobre a sexualidade das mulheres e veja a explicação correta

Hannah Franco

O prazer feminino, por muito tempo visto como segundo plano, vem ganhando cada vez mais espaço para ser compreendido e explorado. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido para desmistificar tabus e crenças equivocadas sobre o assunto, especialmente no que diz respeito ao orgasmo, que é uma fonte de saúde e bem-estar.

A falta de conhecimento e diálogo pode criar um sentimento de vergonha e impedir que as mulheres desfrutem plenamente de seu potencial sexual. Pensando nisso, separamos sete mitos comuns sobre o prazer feminino, explicando a verdade por trás de cada um deles. Confira:

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Mito: Todas as mulheres atingem o orgasmo da mesma maneira

A experiência do orgasmo é altamente individual e varia de mulher para mulher. Algumas atigem por meio da estimulação clitoriana, enquanto outras podem achar prazer na estimulação de outras áreas, como o ponto G. A experimentação e a comunicação são fundamentais para descobrir o que mais agrada cada mulher.

O autoconhecimento também é muito importante para explorar diferentes estímulos, posições, fantasias e consequentemente usufruir da infinidade de sensações inusitadas que cada orgasmo pode trazer.

Mito: Orgasmo vaginal é melhor que o orgasmo clitoriano

Não existe um orgasmo que seja superior ao outro. Tudo depende do prazer e satisfação da mulher em questão. Novamente, a comunicação aberta e o autoconhecimento são essenciais.

No entanto, vale ressaltar que o orgasmo por estímulo unicamente clitoriano costuma ser mais agudo e rápido, enquanto um orgasmo vaginal ou misto pode ser mais prolongado e generalizado no corpo todo. O orgasmo deve envolver provocação mental, visual, verbal e corporal de corpo inteiro para a genital estar pronta (lubrificada, aberta, nervosamente aflorada).

Mito: Mulheres devem atingir o orgasmo em todas as relações sexuais.

Nem todas as relações sexuais resultam em orgasmo, e isso é completamente normal. A pressão para atingir o orgasmo pode levar à ansiedade e dificultar o orgasmo. O foco deve ser o prazer.

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Além disso, 15% das mulheres usufruem regularmente essa preferência

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Mito: Mulher não tem orgasmo múltiplo

As mulheres são capazes de ter orgasmos múltiplos sim. Ao contrário dos homens, que geralmente passam por um período refratário após o orgasmo, no qual não podem atingir outro orgasmo imediatamente, muitas mulheres podem continuar a ter orgasmos em rápida sucessão. Isso é conhecido como orgasmo múltiplo.

Essa habilidade varia e pode ser potencializada através de práticas como o pompoarismo.

Mito: Orgasmo só acontece com penetração

O sexo é uma experiência ampla que envolve muito mais do que apenas o orgasmo e a penetração. Momentos de intimidade, conexão e prazer, que não envolvem penetração, são igualmente válidos e podem ser profundamente satisfatórios.

Mito: Orgasmo é natural, não precisa de treinamento

Embora o orgasmo seja um fenômeno fisiológico, não se pode reduzir a algo "natural". Para alcançá-lo, é preciso entender o próprio corpo. Técnicas de autoconhecimento e estimulação podem ser cruciais para melhorar a experiência sexual.

Além disso, existem muitos fatores que podem dificultar o orgasmo, como medicamentos e até estresse.

Mito: Existe uma frequência ideal de orgasmo

Não existe uma frequência correta de orgasmos. Cada pessoa tem seu próprio ritmo, que satisfaz suas necessidades. No entanto, é verdade que a falta de orgasmo pode "evitar" o sexo. Ou seja, para ter libido e vontade de ir para cama com alguém, o sexo precisa ser satisfatório.

Por isso, desconstruir esses mitos é fundamental para que as mulheres sintam mais prazer nas relações sexuais. A educação sexual e o diálogo são ferramentas essenciais para construir uma vida sexual mais saudável e prazerosa.

*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, jornalista de OLiberal.com)

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