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Como aproveitar as festas de fim de ano sem exagerar na alimentação? Nutricionista explica

Especialista orienta sobre planejamento alimentar, equilíbrio e escolhas conscientes durante Natal e Ano Novo

Hannah Franco
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As festas de fim de ano costumam alterar a rotina de grande parte das pessoas. Em dezembro, confraternizações de trabalho, encontros familiares e as ceias de Natal e Ano Novo se acumulam no calendário e, junto com eles, vem uma oferta constante de comidas e bebidas. Nesse cenário, manter hábitos alimentares equilibrados se torna um desafio comum e muitos podem se perguntar: dá para aproveitar as festas de fim de ano sem exagerar?

Para a nutricionista Liz Kirchhoff, conhecida como Liz Amazônia, esse período não precisa ser encarado como um momento de controle rígido ou de culpa. Segundo a especialista, é possível atravessar as celebrações com estratégias que permitam conciliar prazer, socialização e cuidado com a saúde. 

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Ela explica que, quando há previsão de uma refeição mais calórica à noite, a estratégia pode começar horas antes. “Se sei que vou comer um pouco mais à noite, deixo o dia mais leve, priorizo proteínas magras, vegetais e mantenho a hidratação em dia”, afirma.

Por que não chegar com fome às confraternizações?

Entre os comportamentos que mais favorecem exageros durante as festas, a nutricionista aponta um hábito recorrente: chegar aos eventos com muita fome.

De acordo com ela, longos períodos de jejum antes das confraternizações dificultam o controle das escolhas alimentares. “Esse é o erro número um”, destaca.

Segundo Liz Amazônia, fazer um lanche leve antes de sair de casa ajuda a evitar excessos e permite decisões mais conscientes diante das opções disponíveis. “Algo com proteína e fibra faz toda a diferença. A ideia não é restringir, mas chegar estável, para escolher melhor”, explica.

Como montar o prato em buffets e ceias sem exagerar?

Em ceias coletivas e restaurantes, a nutricionista afirma que algumas atitudes práticas ajudam a manter o equilíbrio. Uma delas é observar a ordem de montagem do prato, que influencia diretamente a quantidade consumida. A orientação, segundo ela, é garantir primeiro uma base mais nutritiva e, depois, incluir outros alimentos de forma mais seletiva.

“Eu sempre oriento começar pelas proteínas e pelos vegetais. Quando você garante isso primeiro, já cria uma base mais nutritiva”, explica.

Liz Amazônia também recomenda priorizar preparações que tenham significado pessoal. “Vale priorizar aquilo que você ama, e não o que está ali apenas porque todo mundo pega”, afirma.

Outro ponto citado é o tamanho das porções. “É possível provar de tudo, mas em pequenas quantidades. Não é necessário montar um prato que já começa a cansar antes mesmo de comer”, orienta.

Veja opções de lanches rápidos para manter a energia entre eventos

Com uma agenda intensa ao longo do dia, manter lanches rápidos pode ajudar a evitar longos intervalos sem comer. A nutricionista indica opções que auxiliam na manutenção da energia e reduzem oscilações bruscas de fome. Entre as sugestões estão:

  • frutas acompanhadas de castanhas;
  • iogurte com chia ou granola leve;
  • smoothies preparados com açaí puro, água de coco e gengibre;
  • ovos cozidos com legumes crus;
  • barras de proteína de boa qualidade.

Segundo Liz Amazônia, a proposta é evitar picos de açúcar no sangue, que costumam provocar fome pouco tempo depois.

Além da alimentação, a nutricionista chama atenção para fatores que costumam ser negligenciados durante as festas, como hidratação e descanso. Manter o consumo adequado de água e dormir bem contribuem para reduzir os impactos de excessos pontuais. 

Exagerou? Saiba como retomar a rotina alimentar sem culpa

Segundo a nutricionista, a culpa costuma ser um dos principais obstáculos para a retomada da rotina alimentar após exageros pontuais. Para a especialista, quando a alimentação passa a ser tratada de forma punitiva, cria-se um ciclo difícil de quebrar, marcado por excesso, restrição e frustração.

“Uma noite, um evento ou até um fim de semana não definem a saúde de ninguém. O organismo é mais resiliente do que se imagina”, afirma.

De acordo com Liz Amazônia, o retorno à alimentação habitual deve ocorrer de maneira gradual e sem medidas extremas. A orientação é evitar práticas como jejum forçado, dietas restritivas ou treinos punitivos. “O mais indicado é focar em hidratação, boas noites de sono e refeições organizadas, com proteínas, fibras e vegetais no dia seguinte”, orienta.

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