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Pará recebe vacina contra dengue; veja cidades que serão beneficiadas

Em nova remessa que amplia a imunização contra a dengue no Brasil, o Ministério da Saúde deve enviar mais de 53 mil doses para municípios paraenses nas próximas semanas

O Liberal
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O Pará vai receber uma remessa com 53.991 doses da vacina contra a dengue. Belém e outros 21 municípios foram os contemplados para iniciarem a imunização pelo SUS nas próximas semanas. A quantidade de doses enviadas a cada uma das cidades paraenses já foi definida pelo Ministério da Saúde (MS). No entanto, o início da aplicação da vacina no Pará ainda não foi informado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informa que, por meio da Nota Técnica n° 81/2024 emitida pelo Ministério da Saúde, foi comunicada que o município de Belém será contemplado na 5ª remessa de distribuição da vacina contra a dengue. “No entanto, a nota não especifica a data de chegada das doses ao município. A Sesma aguarda as orientações técnicas-operacionais do Ministério da Saúde (MS) em relação à administração da vacina e à sua implantação no município”, comunica a Sesma.

Neste novo lote, serão enviadas para todo o Brasil quase 1 milhão de doses, sendo 656.172 de reforço e 335.200 de ampliação, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde (MS). Devido à capacidade de produção do laboratório, os imunizantes contra a dengue estão sendo entregues em parcelas. Com esse novo repasse, mais 405 municípios brasileiros foram contemplados, totalizando 1.735 que estarão vacinando adolescentes de 10 a 14 anos.

Vacinação contra a Dengue

Segundo a lista atualizada do MS, chegam ao Pará 53.991 doses da vacina contra a dengue. As cidades que irão receber os imunizantes são:

Na região Metropolitana:

  • Belém, com previsão de 21.127 doses;
  • Benevides, com previsão de 1.249 doses;
  • Ananindeua, com previsão de 8.404 doses;
  • Marituba, com previsão de 2.162 doses;
  • Santa Bárbara do Pará, com previsão de 469 doses.

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Informação é do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde

Na região de Carajás

  • Parauapebas, com previsão de 5.840 doses;
  • São João do Araguaia, com previsão de 323 doses;
  • Canaã dos Carajás, com previsão de 1.669 doses
  • Rondon do Pará, com previsão de 952 doses;
  • Marabá, com previsão de 5.750 doses;
  • Bom Jesus do Tocantins, com previsão de 330 doses;
  • Dom Eliseu, com previsão de 1.342 doses;
  • Itupiranga, com previsão de 1.201 doses;
  • Abel Figueiredo, com previsão de 138 doses;
  • São Geraldo do Araguaia, com previsão de 538 doses
  • São Domingos do Araguaia, com previsão de 482 doses;
  • Nova Ipixuna, com previsão de 290 doses;
  • Palestina do Pará, com previsão de 152 doses;
  • Curionópolis, com previsão de 451 doses;
  • Brejo Grande do Araguaia, com previsão de 161 doses;
  • Piçarra, com previsão de 285 doses;
  • Eldorado dos Carajás, com previsão de 676 doses.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) reforçou que o estado deverá receber 53.991 doses de vacinas contra a dengue para abastecer 22 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde, incluindo 21.127 doses para a capital, Belém. Acrescentou que, quando as vacinas chegarem, serão distribuídas aos Centros Regionais de Saúde (CRS) e, em seguida, aos municípios. As aplicações seguirão as diretrizes do Ministério da Saúde.

Proteção contra a Dengue

A vacinação é uma das inovações do MS para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas, que aceleraram a reprodução dos mosquitos transmissores da doença. Contudo, a capacidade de produção do único laboratório fornecedor não é suficiente para atender à demanda do Brasil. Nesse cenário, o Ministério da Saúde tem investindo também na produção de uma vacina brasileira, já em fase final, pelo Butantan. 

Outra importante ação do Ministério da Saúde é a elaboração de um amplo plano de enfrentamento às arboviroses, construído coletivamente, a partir de uma oficina realizada em maio de 2024, com mais de 100 pesquisadores e cientistas nacionais e internacionais. Durante a oficina foram traçadas as diretrizes do plano, pautado em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, pesquisas, comunicação e mobilização social, com propostas de ações a serem implementadas a curto, médio e longo prazo. Os envolvidos estão trabalhando no desenvolvimento do plano, que será lançado em breve. 

O Ministério da Saúde alerta ainda que o controle da dengue é um esforço coletivo. Com 10 minutos por semana, é possível eliminar os criadouros e evitar água parada. E isso deve ser feito durante todo o ano, mesmo fora do período de maior número de casos.  

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