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Antibiótico capaz de matar superbactéria é descoberto com ajuda de inteligência artificial

A expectativa é de que em 2030 o antibiótico esteja disponível para ser prescrito a pacientes.

Bruna Dias

Um antibiótico que é capaz de matar uma espécie mortal de superbactéria com a ajuda de inteligência artificial (IA), foi descoberto por Cientistas da Universidade McMaster, do Canadá. Chamado “abaucin”, o medicamento passará por testes de segurança antes de ser utilizado em pacientes.

Os pesquisadores afirmam que com esses resultados teremos a primeira prova de que a inteligência artificial pode ser utilizada no desenvolvimento rápido de medicamentos. As informações já foram publicadas na revista científica Nature Chemical Biology.

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Um dos desafios da medicina são exatamente essas superbactérias porque a evolução de espécies desenvolvem resistência aos antibióticos comumente utilizados pelos médicos. Por isso, são necessários estudos constantes para criação de novos medicamentos.

Nesta pesquisa, o foco foi a espécie Acinetobacter baumannii, descrita pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das três superbactérias mais “críticas”. Capaz de captar o DNA de outras espécies de bactérias no ambiente, incluindo genes de resistência a antibióticos, ela é resistente a quase todos os antibióticos.

Jonathan Stokes descreve a superbactéria como “inimigo público número um”. Ele é um dos responsáveis pelo estudo, e afirma que elas são extremamente resistentes. É muito comum que as superbactérias estejam em hospitais e casas de repouso, já que elas sobrevivem em superfícies e equipamentos médicos e infecta feridas, causando pneumonia e levando a quadros graves de saúde.

“As abordagens de inteligência artificial para a descoberta de medicamentos vieram para ficar e continuarão a ser refinadas”, diz James J. Collins, professor de engenharia médica e ciência no MIT, em publicação da McMaster.

Sabemos que os modelos algorítmicos funcionam, agora é uma questão de adotar amplamente esses métodos para descobrir novos antibióticos de maneira mais eficiente e econômica”, completa o especialista.

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