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CFM muda regras para cirurgia bariátrica; confira o que mudou

Segundo o órgão, as mudanças possuem como base estudos que comprovaram que a cirurgia é segura e eficaz para um leque maior de pessoas

Gabrielle Borges

O CFM (Conselho Federal de Medicina) publicou nesta terça-feira (20/05), as novas alterações e regras para indicação de cirurgia bariátrica e passou a permitir que a realização do procedimento seja feito por pessoas com novo mínimo de IMC e também na adolescência. Saiba mais a seguir:

IMC

Entre as principais mudanças está a ampliação das recomendações, que permitindo que pessoas com IMC menor possam realizar o procedimento. Agora, pessoas com IMC entre 30 e 35 passam a poder fazer a cirurgia. 

O índice de massa corporal (IMC) é o peso em quilos dividido pela altura ao quadrado. Entre 25 e 29,9 é considerado sobrepeso, mas se for superior a 30 já é considerado obesidade grau I. Entretanto, é necessário apresentar algum quadro de saúde co-relacionado. 

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Antes, a idade mínima para o procedimento era 16 anos.

Técnicas atualizadas

Foram mantidas como principais opções de cirurgia o bypass gástrico e a gastrectomia vertical (chamada também de sleeve), procedimentos considerados seguros e eficazes.

Por outro lado, as técnicas como a banda gástrica ajustável e a cirurgia de Scopinaro foram oficialmente contraindicadas. 

Antes, a exigência era de que o procedimento fosse realizado em hospital com UTI e com condições para atender pacientes com obesidade mórbida. Agora, na nova resolução, a cirurgia precisa ser realizada em hospital de grande porte, com capacidade para cirurgias de alta complexidade, com UTI e plantonistas 24 horas.

A cirurgia bariátrica é usada como tratamento da obesidade e das doenças relacionadas. Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), entre 2020 e 2024, o Brasil realizou 291 mil cirurgias.

Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pirs, editora web de OLiberal.com.

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