Acetilcisteína: para que serve, como tomar e quais os benefícios e riscos

Esse medicamento é um expectorante contraindicado para menores de dois anos

Lívia Ximenes
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Acetilcisteína é um remédio expectorante e atua em casos de acúmulo de secreção produzida nos pulmões. Seu uso também é recomendado em casos de intoxicação por paracetamol, sendo contraindicado para menores de dois anos. Essa medicação reduz a consistência e elasticidade do muco, deixando-o mais líquido e fluído, o que facilita a saída.

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Para que serve a Acetilcisteína? (Benefícios)

A Acetilcisteína serve para eliminar muco (secreção) produzido e acumulado nos pulmões. Seu uso pode ser feito em casos de:

  • Gripe;
  • Asma;
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • Bronquite aguda;
  • Bronquite crônica;
  • Pneumonia;
  • Colapso ou atelectasias pulmonares;
  • Mucoviscidose;
  • Intoxicação por paracetamol.

Assista ao vídeo de especialista sobre a Acetilcisteína

Como tomar Acetilcisteína?

Na administração da Acetilcisteína é necessário ter atenção. Sua dose varia conforme a faixa etária, assim como a frequência diária de uso.

  • Acetilcisteína para crianças (pediátrico,100 miligramas) de dois a quatro anos: dissolver 100 miligramas (um envelope) em meio copo de água e ingerir por via oral. O uso deve ser feito de duas a três vezes por dia ou conforme recomendação médica.
  • Acetilcisteína para crianças (pediátrico, 100 miligramas) acima de quatro anos: dissolver 100 miligramas (um envelope) em meio copo de água e ingerir por via oral. O uso deve ser feito de três a quatro vezes por dia ou conforme recomendação médica.
  • Acetilcisteína para adultos de 200 miligramas: dissolver 200 miligramas (um envelope) em meio copo de água e ingerir por via oral. O uso deve ser feito de duas a três vezes por dia.
  • Acetilcisteína para adultos de 600 miligramas: dissolver 600 miligramas (um envelope) em meio copo de água e ingerir por via oral. O uso deve ser feito uma vez ao dia, preferencialmente à noite.

O tratamento com Acetilcisteína deve durar em torno de cinco a 10 dias. Caso os sintomas não desapareçam, um médico deverá ser consultado.

O que tem na Acetilcisteína?

A Acetilcisteína é encontrada em forma de granulado solúvel em água e pode ser em três quantidades: 100, 200 ou 600 miligramas.

  • Acetilcisteína 100 miligramas: composta por 4,821 gramas de sacarose e dois miligramas de sacarina sódica. Excipientes: sacarose, sacarina sódica, aroma de laranja e corante amarelo crepúsculo.
  • Acetilcisteína 200 miligramas: composta por 4,721 gramas de sacarose e dois miligramas de sacarina sódica. Excipientes: sacarose, sacarina sódica, aroma de laranja e corante amarelo crepúsculo.
  • Acetilcisteína 600 miligramas: composta por 4,117 gramas de frutose e 30 miligramas de sacarina sódica. Excipientes: sacarina sódica, aroma de laranja, corante amarelo crepúsculo, dióxido de silício e frutose.

Quais os riscos da Acetilcisteína?

William Rodrigues, clínico-geral, afirma que não é necessário cuidados especiais no uso da Acetilcisteína quando for prescrita por um médico e utilizada corretamente, mas alerta: “Existem riscos que podem ser reações alérgicas, anafiláticas, náuseas, coceira e dor abdominal”.

image William Rodrigues, clínico-geral (Arquivo pessoal)

Em casos de mulheres grávidas, é preciso orientação médica no uso. Devido o açúcar presente na Acetilcisteína, diabéticos devem ter atenção. Pacientes menores de dois anos ou com intolerância à frutose, má absorção de glicose-galactose ou insuficiência de sacaraseisomaltase não podem tomar Acetilcisteína.

Qual o efeito colateral da Acetilcisteína?

Entre os efeitos colaterais da Acetilcisteína, estão:

  • Hipersensibilidade;
  • Dor de cabeça;
  • Zumbido nos ouvidos;
  • Taquicardia;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Estomatite;
  • Dor abdominal;
  • Náusea;
  • Urticária;
  • Alergia na pele;
  • Coceira;
  • Febre;
  • Pressão arterial baixa;
  • Broncoespasmo;
  • Falta de ar;
  • Indigestão;
  • Choque anafilático;
  • Hemorragia.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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