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Veja quem era alvo de grupo que cobrava até R$ 250 mil para matar autoridades

O monitoramento custava R$ 250 mil para ministros do Supremo, R$ 150 mil para senadores e R$ 100 mil para deputados

O Liberal
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O nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi citado em documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) durante a operação que desarticulou um grupo suspeito de envolvimento em espionagem e assassinatos mediante pagamento.

De acordo com fontes ligadas à investigação, Pacheco estava entre os alvos monitorados, embora a extensão da vigilância e os motivos ainda dependam de uma análise detalhada do material recolhido, conforme apurado pela jornalista Daniela Lima em seu blog no G1.

A operação, autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), resultou no cumprimento de cinco mandados de prisão nesta quarta-feira (28).

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O grupo, composto por militares da ativa e da reserva, é apontado como responsável pela execução do advogado Roberto Zampieri, morto a tiros em Mato Grosso. A investigação sobre o homicídio levou as autoridades a identificar uma estrutura criminosa mais ampla, dedicada à venda de sentenças judiciais em tribunais brasileiros, incluindo o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por isso, o caso foi encaminhado ao STF.

Durante as investigações, a PF descobriu que a organização mantinha uma espécie de “tabela de preços” para serviços de espionagem e assassinato: R$ 250 mil para ministros do Supremo e outros membros do Judiciário, R$ 150 mil para senadores e R$ 100 mil para deputados.

Procurado, o senador Rodrigo Pacheco não quis se manifestar. Ele presidiu o Senado Federal por quatro anos, até fevereiro de 2025.

 

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