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Veja o que se sabe até agora sobre paraenses envolvidos em atos terroristas em Brasília

Vários moradores do Pará foram identificados participando dos ataques, além de outras ações violentas que aconteceram ainda em dezembro

O Liberal

Desde que ocorreram as invasões e os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 deste mês, por apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vários paraenses foram identificados participando dos atos terroristas, além de outras ações violentas que aconteceram ainda em dezembro.


Confira o que se sabe até aqui sobre as pessoas presas:

George Washington de Oliveira Sousa

Preso no dia 24 de dezembro do ano passado suspeito de tentar explodir uma bomba na área do Aeroporto Internacional de Brasília, o empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, virou réu junto com Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza, após o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitar a denúncia de tentativa de explosão de um artefato deixado embaixo de um caminhão–tanque de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília na véspera do último Natal.

As investigações apontam que os três homens são apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o objetivo do crime seria causar um estado de sítio a poucos dias da posse presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). George seria morador de Xinguara, no Pará.

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Embora sua naturalidade não esteja confirmada, Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos, que seria morador da cidade de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, é um dos presos em Brasília no dia 8 deste mês, listados pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF). Em 2018, ele foi detido em uma investigação por esfaquear um homem até a morte. Em seguida, fugiu d​​o local e permaneceu como foragido da Justiça. As informações são do Extra.

Em Brasília desde o dia 15 de novembro, onde esteve acampado em frente ao quartel-geral do Exército, ele relatou, em depoimento à polícia, ter ido à capital para se manifestar contra o comunismo que seria instaurado pelo presidente Lula (PT). No último domingo, ele foi preso antes mesmo dos prédios do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto serem invadidos. Na ocasião, ele estava com bombas, estilingues e materiais usados para fazer coquetel molotov.

Também do Pará, um grupo de apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que participou dos atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8), é natural de Santarém, no oeste do Estado. As informações são do site Jeso Carneiro.

Segundo apuração, o grupo era composto pelo advogado Francisco Andrade da Conceição, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará (OAB-PA) sob o número 25170, que teria liderado mais três pessoas.

Outro paraense na lista de apoiadores radicais de Bolsonaro envolvidos em ataques terroristas aos Três Poderes em Brasília, no Distrito Federal, é Roniclei Teixeira, identificado como um dos invasores do Congresso Nacional. As informações são do G1.

Em um vídeo publicado na sua própria rede social, o morador de Jacundá, no sudeste paraense, estimula a ação e mostra a invasão. "Bora meu povo brasileiro! Botando os vagabundos para correr, esses filhos da p*ta!", diz ele no vídeo.

Morador de Jacundá, no Pará, participa de invasões em Brasília: 'Bora, meu povo brasileiro'; vídeo
Nas gravações, o homem de prenome Roniclei convoca a população a participar dos atos radicais

Quem também publicou vídeo durante os ataques se identificou como Toni Guerreiro, de Capanema, na região nordeste. Ele também compartilhou vídeo no local.

Candidatos paraenses

Além disso, o site Poder360 publicou uma lista com 54 presos nas invasões que já se candidataram a um cargo político, entre eles dois paraensesHelmi Tavares de Oliveira foi candidato a vereador pelo PTB em São Félix do Xingu, município da região sul do Pará, nas eleições de 2020. Já Robson Barbosa da Silva foi candidato a vereador pelo PSC, nas eleições de 2016, no município de Trairão, no sudoeste paraense. A lista final com 1.398 nomes foi divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal.

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