MENU

BUSCA

Urgência do arcabouço fiscal deve ser votada nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados

Decisão de colocar o texto em pauta foi tomada após reunião dos líderes de bancada

O Liberal

Denve ser votado nesta quarta-feira (17), na Câmara dos Deputados, o pedido de urgência do projeto do marco fiscal. Com isso, o texto pode seguir direto para análise em Plenário, sem a necessidade de discussão por comissões. A decisão de votar a urgência da matéria foi tomada após reunião emtre líderes de bancada. 

Deputados têm feito sugestões para tornar o regime fiscal mais rigoroso do o apresentado. A bancada do União Brasil, por exemplo, protocolou um projeto de lei complementar com um texto alternativo ao do relator Cláudio Cajado (PP-BA). Na proposta do partido, estão previstos 11 gatilhos que seriam acionados imediatamente caso o governo não cumprisse a meta fiscal, como não conceder novas renúncias fiscais e não criar cargos. O projeto também propõe um rol mais restrito de exceções ao limite de gastos e retomada do espírito da lei de retomada fiscal, permitindo correção de rumo e estabelecendo punição pelo não cumprimento da regra.

VEJA MAIS

Criminalização por descumprimento de metas fica de fora do marco fiscal
Cláudio Cajado (PP-BA), relator do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados, afirmou que a criminalização do descumprimento das metas ficará de fora da nova regra fiscal

Veja o relatório do projeto de lei do marco fiscal
O novo documento, apresentado pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA), impõe contingenciamento obrigatório em caso de não cumprimento

Deputados votam urgência do novo marco fiscal nesta quarta (17), segundo relator
As datas foram definidas em uma reunião realizada nesta segunda-feira (17), na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL)

No texto de Cajado, os gatilhos seriam acionados de forma gradual, com sete no primeiro momento e outros três depois. A equipe do governo Lula concordou com a inserção de gatilhos, mas procurou garantir algumas exceções, entre elas o reajuste do salário mínimo e o Bolsa Família.

“Vamos trabalhar para aprovar com a maior votação possível. A gente precisa de 257 votos para garantir a aprovação”, declarou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. 

Política