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Trabalhadores defendem política de valorização do salário mínimo

Centrais sindicais promovem ato político e cultural para celebrar o 1º de Maio

Fabrício Queiroz

Mundialmente, o 1º de Maio é celebrado lembrado como um dia de mobilizações, passeatas e celebração pela conquista de direitos trabalhistas. Neste ano, a agenda política das principais centrais sindicais do Estado do Pará será antecipada para este domingo (30), quando ocorrerá um ato político e cultural na Praça da República, em Belém. Para os sindicalistas, o momento mantém um caráter de luta, mas será também de celebração diante da expectativa de anúncios de medidas do Governo Federal que podem impactar diretamente na vida da população.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Força Sindical, a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST) e a Pública – Central do Servidor são as organizações envolvidas no ato, que contará com apresentações culturais e a oferta de uma série de serviços no espaço ao lado do Teatro Waldemar Henrique.

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Movimentos esperam ampliação de direitos nos 80 anos da CLT

No marco dos 80 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que foi promulgada em 1º de maio de 1943 pelo ex-presidente Getúlio Vargas, a perspectiva dos movimentos sociais é que é possível aproveitar o debate para avançar em outros pontos e novas conquistas para médio e longo prazos.

“Essa é uma comemoração porque a CLT ajudou a libertar, a consolidar lutas históricas das relações de trabalho, a as convenções coletivas e a fortalecer a representação dos trabalhadores através do sindicato”, comenta Elciana da Costa, que avalia que todas as categorias profissionais ficaram enfraquecidas após a criação da reforma trabalhista em 2017, pelo então presidente Michel Temer.

“Para nós, é muito importante a revogação da reforma porque vai reparar conquistas históricas, principalmente em relação às convenções coletivas, os contratos e o fortalecimento dos sindicatos”, pontua.

Da mesma forma, Cleber Rezende considera que houve um “desmonte da legislação trabalhista” e que, por isso, é necessário atuar para reestabelecer garantias que a mão-de-obra já possuía. “Não sei se a gente tem força para fazer uma contrarreforma, mas nós temos que recompor, aproveitar esse cenário novo no Brasil, com o governo do presidente Lula e a relação com o Congresso para alterar a legislação, para recompor direitos e termos uma retaguarda de proteção para os trabalhadores e trabalhadoras nessa relação entre capital e trabalho”, defende o sindicalista.

Serviço: Ato show cultural dos trabalhadores e trabalhadoras

Domingo (30) de abril

Horário: 09 às 13h

Endereço: Praça da República, ao lado do Teatro Waldemar Henrique

Serviços de emissão de documentos, vacinação contra a covid-19 e a gripe; aferição de pressão arterial; teste de glicemia; orientação nutricional; emissão de passe sênior, meia passagem, passe especial e credencial de estacionamento; intermediação de mão-de-obra; informações e orientações sobre micro-credito, além de shows com o cantor Lucyan Costa e o grupo Arraial do Pavulagem.

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