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Trabalhadores da Usina de Belo Monte podem perder indenizações trabalhistas

Pelo menos 25 mil pessoas ainda não retiraram o valor a que têm direito

O Liberal
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Pelo menos 25 mil trabalhadores que atuaram na obra da Usina de Belo Monte, entre 2012 e 2017, correm o risco de perder uma indenização a que têm direito, obtida por meio de um acordo judicial entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado do Pará (Sintrapav), que representa o grupo, e o Consórcio Construtor Belo Monte, feito em 2020. Ocorre que se esses valores não forem retirados até dezembro o dinheiro deverá voltar para a Justiça.

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Segundo o presidente do Sintrapav, Giovani Resende, a ação se refere a valores não pagos pelo consórcio de empresas que construíram a Usina Hidrelétrica Belo Monte, sobretudo o pagamento das chamadas de hora de deslocamento, ou seja, do tempo que o trabalhador gastou para ir de casa até o local da obra. “Muita gente morava em Altamira e precisava se deslocar cerca de 90 quilômetros para chegar até o local da Usina e são justamente esses valores não pagos à época que foram englobados por essa ação”, detalhou. 

A dificuldade, no entanto, segundo Giovani, é localizar esses trabalhadores. “Muitos não eram do Pará e provavelmente migraram para outras regiões, para trabalhar em outros empreendimentos. Dos cerca de 50 mil beneficiados, até agora só conseguimos fazer os pagamentos à metade deles”, pontuou. 

O prazo para que os pagamentos sejam executados encerra em dezembro próximo. Caso os valores não sejam repassados, serão destinados à Justiça do Trabalho. 

Os trabalhadores que se enquadrem nessas condições e que ainda não receberam a indenização, devem procurar o Sintrapav, através do e-mail atendimento.atm@sintrapav.org.br ou pelos Whatsapps (93) 3515-4526 e 99202-7733.

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