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Tenente Coronel Zucco pergunta à deputada Sâmia Bomfim se ela quer 'remédio' ou 'hambúrguer'

Após presidente da CPI provocar parlamentar, ele pede para que declarações sejam retiradas dos registros

O Liberal

Durante a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o presidente Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) causou polêmica ao dirigir comentários machistas à deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), questionando se ela queria "um remédio ou um hambúrguer" para se acalmar. A declaração foi alvo de críticas por parte de outros parlamentares.

Talíria Petrone (PSOL-RJ) confrontou Zucco, acusando-o de envergonhar o parlamento brasileiro e de atacar mulheres ao fazer esse tipo de comentário. O relator da CPI, Ricardo Salles (PL-SP), ironizou a situação ao dizer "Ih, já vitimizou". Em resposta às críticas, o presidente se retratou e pediu que suas falas fossem retiradas das notas taquigráficas. Ele alegou ser constantemente atacado por Sâmia em todas as sessões da CPI e trouxe à tona um episódio em que seu irmão, o militar Marcelo Lorenzini Zucco, teria sido demitido durante um tratamento quimioterápico contra o câncer, supostamente devido à sua posição como presidente da CPI.

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A deputada Sâmia refutou as alegações de Zucco, enfatizando que suas atitudes não foram adequadas e classificou a declaração como uma "piadinha covarde".

A tensão na sessão se intensificou, uma vez que a ocasião contava com um dos depoimentos mais relevantes até o momento. José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), prestou depoimento à CPI sob condição de testemunha, mas a sessão foi marcada também por ameaças de deputados de prendê-lo caso ele mentisse durante o depoimento. 

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