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STF abre exposição 'Memória em Julgamento'

Estadão Conteúdo

Em meio ao emblemático julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados acusados pela trama do golpe, o Supremo Tribunal Federal (STF) inaugura nesta quarta-feira, 11, a exposição "Memória em julgamento: histórias que marcaram a Justiça e a sociedade". A mostra faz uma longa viagem pelos arquivos forenses, desde o período colonial, e relembra casos de grande repercussão, como a Chacina da Candelária, o assassinato de Daniella Perez, e o primeiro divórcio no País.

A exposição é resultado de uma parceria entre o STF e o Tribunal de Justiça do Rio e reúne julgamentos que se tornaram marcos na história do Judiciário.

No mesmo evento, será lançada a 19.ª edição do Anuário da Justiça Brasil, publicação da Revista Consultor Jurídico (ConJur) que traz um raio-X do Poder Judiciário, incluindo dados sobre a produtividade dos magistrados e os desafios do sistema.

Para a exposição, a curadoria da exposição selecionou casos que transcenderam os tribunais e influenciaram debates sociais:

- Chacina da Candelária (1993) - o assassinato de oito crianças e jovens em situação de rua no Rio de Janeiro tornou-se símbolo da violação de direitos humanos no País.

- Daniella Perez (1992): do romance na TV à tragédia real, a mostra revela documentos históricos do caso que virou símbolo da violência contra mulheres e da influência da mídia na Justiça.

- Ângela Diniz (1976) - o crime passional de Doca Street que vitimou sua companheira reacendeu discussões sobre feminicídio e a "defesa da honra".

- Primeiro divórcio do Brasil (1977) - um casal de Niterói (RJ) conseguiu dissolver o casamento dois dias após a Lei do Divórcio entrar em vigor, marcando uma revolução no direito de família.

- Inventário do "Maluco Beleza" (1989) - revelou que Raul Seixas não deixou fortuna, e sua herança foi dividida entre três filhas.

- Disputa pela herança de Tim Maia (1998) - um conflito judicial entre o filho biológico do cantor e uma mulher que alegava ser sua companheira.

Segundo o desembargador Ricardo Couto, um dos organizadores, "cada processo é um retrato da vida real e da confiança na Justiça como guardiã da democracia".

A exposição será aberta às 18 horas desta quarta. A entrada é gratuita.

Litígio

A nova edição do Anuário da Justiça traz como tema de capa "Opção pelo litígio: sociedade demanda cada vez mais o Judiciário".

Dados revelam que, em um ano, os juízes brasileiros assinaram 44 milhões de decisões, com uma média de 2.300 processos analisados por magistrado, cerca de nove casos por dia útil.

Entre os destaques da publicação estão os 20 anos da Reforma do Judiciário e seus impactos e os esforços do Conselho Nacional de Justiça para agilizar as execuções fiscais, um grande gargalo da Justiça.

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