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Sanção a Moraes é fruto de má informação sobre a democracia brasileira, afirma Haddad

Ministro da Fazenda criticou articulações bolsonaristas nos EUA e afirmou que tarifa de 50% ainda pode ser revista

Estadão Conteúdo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (31) que a sanção dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é resultado de “má informação” sobre a democracia brasileira. Ele também voltou a criticar a atuação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no exterior.

Segundo Haddad, o Brasil é signatário de convenções internacionais de proteção aos direitos humanos e tem um Judiciário independente. “Estamos diante de uma decisão baseada em informações distorcidas”, disse.

O governo brasileiro tem reclamado da politização nas negociações com os EUA para reverter o tarifaço. De acordo com relatos ao Broadcast Político, senadores brasileiros em visita a Washington evitaram divulgar suas agendas com receio de retaliações por parte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Na quarta-feira (30), os EUA sancionaram Moraes com base na Lei Magnitsky, que permite punições a estrangeiros por violações de direitos humanos. A medida citou o indiciamento de Bolsonaro como uma das justificativas.

Sobre as tarifas de 50% aplicadas a produtos brasileiros, também anunciadas na quarta, Haddad disse que ainda há margem para revisão. “Nada do que foi decidido ontem não pode ser revisto”, afirmou. Ele reforçou que o governo seguirá dialogando com os EUA, com base em argumentos técnicos.

“Temos que buscar um resultado muito melhor. Queremos sentar mesmo para discutir tudo”, declarou o ministro. Uma nova reunião entre Haddad e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve ocorrer em breve.

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