Representantes do Executivo e do Legislativo recebem comissão para discutir reajuste salarial de servidores

Funcionários do Estado também pedem reajuste do auxílio alimentação e fortalecimento do atendimento de saúde

Natalia Mello
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Após a sessão solene que marcou o primeiro dia de atividades da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), nesta quarta-feira (02), foi realizada uma reunião na sala do presidente, o deputado Chicão, junto a diversas autoridades estaduais e representantes do Fórum de Servidores Públicos, para discutir a defasagem do reajuste salarial dos servidores públicos do Estado.

Participaram, pelo Estado, o procurador geral do Pará, Ricardo Sefer; a secretária de Planejamento e Administração (Seplad), Hana Ghassan; o chefe da Casa Civil, Iran Lima; e pela classe de trabalhadora, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Beto Andrade; o presidente do Sindicato dos Servidores do Fisco do Estado (Sindifusco Pará), Charles Alcântara; e ainda representantes do servidores da Universidade do Estado do Pará (Uepa).

Os servidores públicos entregaram uma pauta de reivindicações e, segundo o presidente do Sintepp, Beto Andrade, a participação do Legislativo nesse processo de negociações é fundamental. “Já temos um indicativo de reunião segunda-feira, por isso é sempre muito importante a participação do Legislativo, um poder como a Alepa, no sentido de ajudar a construir pontes na questão das negociações das categorias”, disse

Sobre os pontos da pauta, Beto reforça que a principal questão é o reajuste salarial. “Estamos colocando na pauta essa perda salarial, que se acumula desde 2019 até agora, e chega a algo em torno de 24,5%. São perdas que estabelecemos para esse período e colocamos para o governo. Mas isso é geral, porque o piso nacional da educação é 33,23% por Lei Federal, mas a pauta geral é 24%. Mas temos outras duas reivindicações gerais, referente ao plano de saúde, o Iasep, que buscamos o fortalecimento e a garantia de mais atendimento, e ainda o reajuste do auxílio alimentação”, acrescentou.

De acordo com Beto, a maioria dos servidores do Estado recebe até três salários mínimos e eo vale alimentação é um auxílio que ajuda a garantir o alimento na mesa do funcionalismo público. “Estamos propondo um reajuste, porque, como todos sabemos, a inflação comeu totalmente o nosso poder de compra, então o auxílio é muito importante para o suporte alimentar. Essa é uma das pautas mais importantes”, concluiu.

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