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Procurador paraense das falas sobre escravidão e índios sai de ‘licença médica’

Após polêmica com áudios divulgados, afastamento por questão ‘de saúde’ é publicado no Diário Oficial do Estado

Redação Integrada

O procurador Ricardo Albuquerque entrou de licença médica, conforme foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (5). O DOE discrimina como “licença para tratamento de saúde”.

Em nota, o Ministério Publico do Estado do Pará afirma que “o servidor público que entra de licença saúde recebe normalmente seus vencimentos/subsídios”. E que o caso do procurador Ricardo Albuquerque, “o pedido foi devidamente instruído com atestado médico e o motivo relatado no CID é uma informação pessoal".

Ricardo Albuquerque entrou em uma grande polêmica quando divulgaram áudios dele em uma palestra a alunos, na qual ele dizia que a escravidão só existiu “porque os índios não gostam de trabalha”.

Em uma palestra para estudantes do curso de Direito na terça-feira (26 de novembro), em uma faculdade particular de Belém, Ricardo Albuquerque disse que o "problema da escravidão no Brasil foi porque o índio não gosta de trabalhar". O áudio com a fala do procurador viralizou nas redes socias. Ainda na palestra, o procurador diz: "não acho que nós tenhamos dívida nenhuma com quilombolas. Nenhum de nós aqui tem navio negreiro".

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