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PF monitora estrategista de Trump, que está interessado em desacreditar as urnas no Brasil

Eduardo Bolsonaro chegou a participar como palestrate de um simpósio com de Steve Bannon

O Liberal

Teorias conspiratórias dos integrantes da campanha derrotada de Donald Trump, nos Estados Unidos, e da família Bolsonaro no Brasil chamaram a atenção da Polícia Federal brasileira, que relatou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a rede bolsonarista na internet usa métodos de desinformação aplicados por Donald Trump. Agora a PF monitora as ações de Steve Bannon, estrategista do ex-presidente americano. As informações foram divulgadas pelo Estadão.

Segundo o Estadão, Bannon passou a atacar as instituições brasileiras e está especialmente interessado nas eleições de 2022, já que Trump foi derrotado nos Estados Unidos. O jornal afirma que aliados do presidente Jair Bolsonaro estão se alinhando ao estrategista, que chegou a ser preso, em 2020, acusado de desviar dinheiro nas obras do muro na fronteira norte-americana com o México.


A publicação relata que no dia 12, Bannon recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em Dakota do Sul (EUA), durante evento repleto de teorias de desinformação e conspiração sobre as eleições.

O próprio Eduardo deu palestra de 40 minutos, quando repetiu, a despeito das seis vitórias de Jair Bolsonaro no sistema eletrônico de votação, informações falsas sobre as urnas, as mesmas que que fizeram o pai alvo de investigações no TSE e no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Bannon, na ocasião, reforçou as teorias conspiratórias: "Vocês veem que não é só nos EUA. Esta eleição (de 2022, no Brasil) é a segunda mais importante no mundo e a mais importante da história da América do Sul. Bolsonaro vai vencer, a menos que seja roubado... adivinhe pelo quê."

"Pelas máquinas", emendou Mike Lindell, um empresário aliado do trumpismo. "Quando eu falei com eles (os Bolsonaro) em janeiro, eles disseram que um dos segmentos que mais era contrário a eles era quem? A mídia. É o que eles (a mídia) fazem, eles condicionam as pessoas. 'Ele não vai ganhar'. Nós vimos nossos números dos EUA. E é por isso que estamos aqui. É um ponto de inflexão na história hoje."

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