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PF informa a Moraes 'omissões e contradições' de Cid que podem derrubar delação

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi ouvido nesta terça-feira (19/11)

Por Pepita Ortega / Estadão Conteúdo
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A Polícia Federal informou, nesta terça-feira (19/11), ao Supremo Tribunal Federal (STF), que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, descumpriu as cláusulas de seu acordo de delação premiada, abrindo brecha para uma eventual rescisão do pacto fechado no inquérito das milícias digitais.

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A indicação foi feita após a corporação tomar o depoimento do delator nesta tarde, em meio à Operação Contragolpe que prendeu quatro militares e um agente da PF por envolvimento com um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O Estadão apurou que o depoimento que Cid prestou na PF nesta terça foi encaminhado à Corte máxima com a anotação da corporação sobre "omissões e contradições" em alguns pontos da oitiva. O documento está no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos inquéritos que foram abastecidos pela delação de Cid.

O ministro vai ouvir o procurador-geral da República Paulo Gonet antes de decidir sobre o futuro da delação - incluindo sua eventual rescisão.

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