PEC da segurança pública: Helder propõe criação de coalizão nacional contra o crime organizado
O governador do Pará participa nesta quarta-feira (28) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a PEC
O governador do Pará, Helder Barbalho, participa nesta quarta-feira (28) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir a PEC da Segurança Pública. O debate, promovido pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), também conta com a presença do governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Ao longo do seu discurso, o governador paraense sugeriu a criação de uma coalizão nacional contra o crime organizado.
Helder sugere que a ação contra o crime organizado comece no que chamou de 'maior polo de disseminação de facções': o Rio de Janeiro. "Em termos práticos, devemos começar pela cidade do Rio. Por que quando a gente foca em um ponto que parecia impossível, passa a ser possível", disse.
"Não existe solução mágica e definitiva. Mas os resultados são melhores quando o crime é enfrentado de forma conjunta e concentrada. Atuação coordenada: legislação, investigação e ação. É o que o Brasil precisa fazer", pontuou.
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O governador sugeriu, ainda, que efetivos, equipamentos e recursos federais se concentrem, em sua maioria, na capital fluminense, para "fazer a diferença". O paraense ainda propôs a criação de um núcleo investigativo central e independente, para acelerar processos e diminui a corrupção.
Durante a defesa de suas propostas, o governador disse: "23 milhões de brasileiros - trabalhadores, estudantes, pais de família - tem as vidas governada, reféns de uma facção. Se nada mudar, vamos perder o poder de boa parte do território do país".
O que é a PEC da segurança pública?
A PEC 18/25 propõe a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública (Susp) na Constituição Federal, além de atualizar as competências das polícias Federal e Rodoviária Federal e constitucionalizar o Fundo Nacional de Segurança Pública. Durante a audiência, o governador Helder Barbalho destacou a importância de considerar as experiências dos estados na formulação de políticas de segurança pública, enfatizando a necessidade de parcerias e compartilhamento de boas práticas para proteger a população.
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