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Pará continua sob bandeiramento vermelho por mais uma semana

Após reunião de comitê científico, Helder decide prorrogar restrições

Redação Integrada

O governador Helder Barbalho anunciou nesta quinta-feira, 8, que o Estado continuará com o bandeiramento vermelho, ou seja, com restrições de circulação à noite (toque de recolher das 21h às 5h) e com funcionamento restrito de estabelecimentos comerciais.

Na live, o governador do Pará estava ao lado do secretário de Saúde, Rômulo Rodovalho, e do reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Marcel do Nascimento Botelho, e disse que eles haviam acabado de participar de uma reunião do comitê científico que avalia os dados da pandemia para a tomada de decisões. O comitê é liderado pela Secretaria de Saúde (Sespa), e as decisões levam em conta os dados das secretarias municipais de Saúde, além de pesquisas desenvolvidas em parceria com a Ufra.

“Tomamos a decisão de manter o bandeiramento vermelho em todo o Estado do Pará”, disse Helder. O governador esclareceu que a decisão se deu a partir dos dados científicos e de projeções de aplicativos de inteligência artificial. Na avaliação entram os números de demanda por leito e de infecção e mortes pelo coronavírus.

O governador afirmou que o bandeiramento vermelho continua em todo o Pará, mas acrescentou que em algumas regiões há redução no número de infectados e menor pressão por leitos de hospital. Ele citou como exemplos a Região Metropolitana de Belém, o oeste do Estado e o Marajó. “Mas as regiões nordeste, sul e sudeste merecem uma atenção redobrada.”

Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara, que estavam em lockdown desde o último dia 15 de março, voltaram ao bandeiramento vermelho desde o dia 29.

Helder informou que a taxa de ocupação de leitos de UTI no Estado chega a 83,7% e a 66,6% a ocupação de leitos clínicos. O governador afirmou que continuará a expansão de abertura de novos leitos, mas que espera a colaboração da população, tomando medidas sanitárias responsáveis, como distanciamento sociais e uso de máscaras, “para que daqui a uma semana possamos atualizar os dados e, se possível, iniciar a redução das restrições e a tomada gradativa, junto com a vacina para proteger a nossa população”.

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