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Padre Kelmon explica polêmica do uso do Pix para receber doações eleitorais

Candidato do PTB disse que busca constituição legal da igreja ortodoxa a que pertence no Brasil

O Liberal

Durante a entrevista concedida ao Grupo Liberal, o candidato Padre Kelmon (PTB) tratou dos questionamentos sobre o uso de conta pessoal para receber doações à sua campanha presidencial. “Nós, ortodoxos, os mais pobres, não temos salario e como fazemos o nosso trabalho pastoral? Porque na minha casa bate gente pedindo comida e eu tenho que dividir daquilo que eu ganho dos outros também, da minha família, dos meus amigos”, contou ele que afirma ter sido ordenado por um bispo da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru.

“As pessoas pensam que o padre tem dinheiro, não tem. Eu peço a amigos para poder viver e para poder fazer o meu trabalho pastoral. Como é que eu vou viajar? Como é que eu vou me alimentar? Como é que eu vou pegar um ônibus ou um metrô, se eu não tiver como pagar a passagem?”, argumentou o padre que acrescentou: “Graças ao governo que criou o Pix, ficou mais fácil”.

De acordo com o Padre Kelmon, pelo fato da igreja ortodoxa do Peru ainda não possuir CNPJ no Brasil, é necessário utilizar sua conta pessoal. “É minha chave. Por que não está no nome ou CNPJ de uma igreja? Porque nós ainda não somos uma igreja constituída segundo as leis do Brasil. Nós estamos ainda ligados eclesiasticamente à igreja do Peru”, disse o presidenciável que informou que já há uma equipe de advogados e contadores responsável por legalizar a atuação da denominação no país.

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