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Operação da Polícia Civil do Pará desarticula esquema de corrupção em municípios do Marajó

Ações policiais aconteceram nos municípios de Breves, Melgaço e Portel

O Liberal
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A Diretoria Estadual de Combate à Corrupção da Polícia Civil do Pará (Decor) realizou uma operação nesta quarta-feira (19) em três municípios do Arquipélago do Marajó, com o objetivo de cumprir 17 mandados de busca e apreensão e cinco de sequestro de bens e bloqueio de valores relacionados a investigações de crimes de fraude à licitação, peculato e associação criminosa. As ações aconteceram nos municípios de Breves, Melgaço e Portel.

De acordo com o delegado Vicente Leite, titular da Decor, as investigações tiveram início em 2017, após o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) apontar indícios de um esquema criminoso que beneficiava empresários em diversos municípios do Marajó por meio de licitações fraudulentas.

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"Estamos cumprindo determinações judiciais e investigando crimes contra a administração pública praticados em alguns municípios do Marajó. Durante a ação conseguimos apreender documentos, celulares, computadores, dois veículos de luxo e dinheiro em espécie. As investigações prosseguem com o objetivo de apurar os crimes e identificar as pessoas envolvidas no esquema criminoso", relatou o delegado.

A operação mobilizou 35 policiais civis e contou com o apoio de agentes da Diretoria de Polícia do Interior (DPI), além do suporte do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil (NIP) nas investigações.

O delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende, ressaltou a importância do trabalho integrado e informou que todo o material apreendido será periciado e analisado, buscando obter mais elementos comprobatórios dos delitos praticados.

"A ação de hoje representa o compromisso da Polícia Civil com a sociedade paraense, cumprindo seu papel de investigar e apurar crimes e infrações penais em todas as regiões do Estado. Com as apreensões e perícias, conseguiremos dar celeridade às investigações do caso e certamente responsabilizar criminalmente os possíveis autores", concluiu o delegado-geral.

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