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Ministro Alexandre de Moraes concede liberdade provisória a Daniel Silveira

Ex-deputado federal terá que cumprir uma série de medidas cautelares

Rayssa Motta / Estadão Conteúdo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). Ele terá que cumprir uma série de medidas cautelares, como usar tornozeleira eletrônica e ficar fora das redes sociais.

A decisão ocorre após a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar a favor da soltura. O ex-deputado cumpria pena no regime semiaberto.

image Ministro Alexandre de Moraes determina execução imediata da condenação de Daniel Silveira
Silveira foi preso cautelarmente, em fevereiro, por descumprir regras da detenção domiciliar e fazer novos ataques ao Supremo.

image Rosa Weber vota pela anulação de decreto que beneficiou Daniel Silveira
O indulto foi editado um dia após o parlamentar ser condenado à prisão por tentar impedir o livre exercício dos poderes e coagir o processo sobre ataques virtuais à Corte

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar. Ele já cumpriu um terço da pena e pagou a multa imposta na sentença, requisitos previstos na Lei de Execuções Penais para a liberdade provisória.

Em sua decisão, Moraes afirmou que o ex-deputado demonstrou bom comportamento na prisão e bom desempenho no trabalho durante o semiaberto.

Veja as medidas cautelares impostas:

- Monitoramento por tornozeleira eletrônica;

- Recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana;

- Apresentação semanal no fórum;

- Comprovação de trabalho;

- Proibição de usar redes sociais;

- Proibição de contato com investigados no inquérito do golpe;

- Proibição de porte de arma de fogo e de frequentar clubes de tiro;

- Proibição de conceder entrevistas sem autorização judicial.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2021, o ex-deputado ofendeu ministros, falou em dar uma "surra" nos magistrados, defendeu o golpe militar de 1964 e o AI-5 (ato mais duro da ditadura). O cumprimento da sentença atrasou porque o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) editou um decreto para perdoar a pena. O indulto de Bolsonaro, no entanto, foi anulado pelo STF Os ministros concluíram que o ex-presidente agiu para ajudar o aliado, sem respeitar o interesse público.

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