Ministra Damares chega ao Marajó na quinta. Presidente Bolsonaro também é esperado

Visita presidencial não foi confirmada oficialmente. Porém, prefeitos aguardam com expectativa e preparam demandas para apresentar ao presidente

O Liberal

A Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, visita o Marajó esta semana. Também existe a expectativa em torno da ida do presidente Jair Bolsonaro à região, porém, não há confirmação oficial do Planalto. A pasta comandada por Damares informou apenas que uma equipe formada por membros de diversos Ministérios estará no arquipélago a partir desta terça-feira (29) e a ministra chegará na quinta-feira (01/07).  Na ocasião, devem ser anunciadas ações relacionadas ao Programa Abrace o Marajó, do Governo Federal.

Prefeitos da região têm se reunido para traçar os principais pleitos que devem ser apresentados ao presidente da República, caso ele visite o arquipélago, sendo que o principal pedido é a instalação de uma zona de livre comércio na região. “Se o presidente vier, será no sábado (03), mas eles só confirmam 48 horas antes. Está confirmada a presença da ministra Damares. Já chegou um pessoal do gabinete em Soure. Estão confirmados também os prefeitos do Marajó, todos devem vir”, declarou Guto Gouvêa (PL), prefeito de Soure e presidente da Associação dos Municípios do Marajó (Amam).

Segundo ele, nesta quarta (30), terá início, em Soure, um ciclo de dois dias e meio de palestras sobre o Abrace o Marajó, com a presença das equipes de alguns ministérios. O evento está sendo promovido pelo ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, em parceria com a Prefeitura, que está organizando a questão logística. “Possivelmente, na sexta-feira (02), se anunciará alguma coisa para o povo do Marajó. Ninguém sabe o que é direito, é muito abstrato”, disse Guto, que também ainda não tem informações confirmadas sobre outros ministros que devem visitar o município.

Sobre o projeto Abrace o Marajó, que possui um plano de ação reunindo um conjunto de compromissos concretos voltados para a geração de empregos e promoção da melhoria da dignidade, da educação e da saúde da população da região, o prefeito afirma que nada de concreto, até o momento, foi feito para mudar a realidade da região. Nem mesmo as ações sociais, que incluíam entrega de alimentos ou kits de higiene, chegaram a todos os municípios.

“Têm muitos planejamentos e promessas. A gente espera ações de fato do que vai acontecer. Estamos organizando para fazer um único pedido, o carro chefe é a criação de uma zona franca, de livre comércio. Antes da pandemia, no início, nós entregamos quinze pedidos para o presidente da República e tocamos no assunto da zona franca. Logo depois veio a pandemia e a gente vai ter oportunidade de estar com ele de novo. Isso tornará o Marajó mais competitivo. Trazendo indústria para o nosso municípios, vamos gerar emprego e renda para o Marajó como um todo. Dos dez municípios mais pobres do Brasil, cinco estão no Marajó. Então, a gente precisa mudar essa realidade”.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Política
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM POLÍTICA

MAIS LIDAS EM POLÍTICA