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Lula vai ao Uruguai com Boulos e Macêdo em meio a possível troca na Secretaria-Geral

Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi ao Uruguai nesta quinta-feira, 15, acompanhado do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo. A presença dos dois na comitiva ocorre em meio às tratativas para a nomeação de Boulos para a chefia da pasta, substituindo Macêdo.

Nos corredores do Planalto, fontes indicam que Lula pode anunciar Boulos no ministério, responsável por intermediar demandas dos movimentos sociais ao Executivo, quando ele voltar para Brasília.

Lula vai chegar a Brasília por volta das 19h30 desta quinta-feira. Ele foi ao Uruguai para acompanhar o velório do ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica, morto aos 89 anos na última terça-feira, 13, em decorrência de câncer.

Além de Boulos e Macêdo, fazem parte da comitiva presidencial o presidente do PT e senador Humberto Costa (PT-PE), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

Márcio Macêdo é citado, há meses, como um dos nomes que seriam envolvidos em uma possível reforma ministerial que Lula pretendia fazer. A reforma acabou sendo feita a conta-gotas e Macêdo manteve-se no cargo até o momento. Porém, nas últimas semanas, o nome de Guilherme Boulos ganhou força para assumir a pasta.

Pessoas que estiveram com o deputado nos últimos dias disseram ao Estadão/Broadcast, em caráter reservado, que sentiram na conduta de Boulos alguns sinais de que ele deve ser nomeado ministro da Secretaria Geral nos próximos dias.

Como mostrou a reportagem, Lula não está consultando a cúpula do PT sobre a troca na Secretaria-Geral, mesmo Macêdo sendo uma liderança do partido em Sergipe. Até mesmo aliados próximos do presidente, como o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), têm se mantido afastados do núcleo duro que participa das discussões sobre as mudanças na Esplanada.

Boulos indicou abrir mão de uma candidatura à reeleição na Câmara para assumir o ministério, como mostrou o Estadão.

O Estadão/Broadcast apurou que a sigla acredita que vai conseguir encontrar nomes que substituirão o parlamentar, que foi o mais votado em São Paulo, em 2022, para serem novos puxadores de votos.

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