Lula: 'Há boatos de que em Belém também tem um cidadão que diz que ia me matar'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o lançamento do programa Luz para Todos e do Linhão de Tucuruí em Parintins (AM), declarou que não teme possíveis atentados contra sua vida, em resposta às ameaças feitas por um fazendeiro preso em Santarém (PA) pela Polícia Federal, suspeito de planejar um ataque durante sua visita à região amazônica.

Em seu discurso, Lula expressou sua insatisfação por ser conduzido do aeroporto ao local do evento em um carro blindado, o que o impediu de entrar em contato com seus apoiadores. No entanto, ele assegurou que essa situação não se repetirá e, ao final da fala, desceu do palco para cumprimentar e abraçar as pessoas presentes na plateia.

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O presidente também pediu desculpas aos milhares de apoiadores que se reuniram nas ruas do aeroporto até o local do evento, pois não pôde vê-los ou cumprimentá-los devido às restrições de segurança.

Lula destacou que não nasceu com medo e que aprendeu com sua mãe a não temer rostos hostis. "Há boatos de que em Belém também tem um cidadão que diz que ia me matar. Se eu tivesse medo, eu não tinha nascido. Se eu tivesse medo, eu não era presidente da República. Eu aprendi com minha mãe a não ter medo de cara feia. Cachorro que late não morde. Portanto eu vou fazer desse país um país civilizado", disse Lula.

Presidente planeja passar o fim de semana em Alter do Chão

O ato em Parintins marca o início de uma série de compromissos de Lula na região norte. O presidente planeja passar o fim de semana em Alter do Chão, conhecido por suas praias de água doce no rio Tapajós, e na segunda-feira, dia 7, ele tem compromissos em Santarém (PA). Posteriormente, participará da Cúpula da Amazônia em Belém (PA).

Antes de retornar a Brasília, Lula ainda visitará o Rio de Janeiro, onde lançará o novo PAC na sexta-feira, dia 11.